Mayara do Nascimento, na versão fisiculturista e na versão musa: corpão — Foto: Reprodução/Rede social
Por G1
Se tem componente de escola de samba que não está preocupada em preparativos de última hora para deixar o corpo pronto para o Carnaval 2023, esse alguém é Mayara do Nascimento, a musa da Mocidade Independente de Padre Miguel, da Unidos de Padre Miguel (UPM) e do bloco Tamo Junto – todos no Rio.
É que antes de viver sua porção musa na Marquês de Sapucaí, a beldade de 31 anos, já exerce sua faceta fisiculturista na categoria wellness, que exige uma aparência saudável, sem gordura corporal excessiva e sem muita separação entre os grupos musculares. O famoso “sarada”, apesar de existirem categorias do fisiculturismo que demandam ainda mais músculos.
Mayara começou no samba primeiro: é musa da UPM desde 2016, da Mocidade desde 2019 e do Tamo Junto desde 2020. Ao se interessar pelo fisiculturismo, em 2019, teve medo de sofrer preconceito.
“Sempre gostei do estilo de vida mais saudável, de treinar e comer bem. No início, fiquei meio assim, mas depois callhou desse modo de vida virar moda. Ser sarada deixou de ser pejorativo e passou a ser desejo das pessoas, passou a ser mais aceitável”, diz ela, que compete geralmente de março a outubro, e depois entra no modo carnaval.
Isso significa uma dieta menos restrita, malhação habitual e muito, muito trabalho cardiovascular.
“Além da academia, tenho os ensaios das escolas de samba. Essa semana, por exemplo, tive dois ensaios de cada escola. Ou seja , quatro ensaios. Acabo morta”, diz ela que, apesar das curvas perfeitas quer secar mais um pouco para desfilar no carnaval.
Mayara do Nascimento durante uma competição: corpo mais seco e sarado — Foto: Reprodução/Redes sociais
De dieta no McDonald’s
Na fase carnaval, Mayara aparece mais curvilínea e menos seca – que é uma exigência para os competidores de sua categoria. Mas os pernões definidos e musculosos seguem sendo uma marca registrada da musa.
Já na fase fisiculturista, ela faz uma dieta à base de proteína (frango, peixes e ovos), salada e legumes com baixo índice glicêmico, como abobrinha e quiabo.
Ela também enfreta outro desafio, como faz gerenciamento de uma loja do McDonald’s tem que enfrentar a dieta sentindo o cheirinho de hambúrguer o tempo todo.
“O hambúrguer nem me pega tanto, mas a batata frita. Tem que ter foco, viu? (risos). Tem que ser resiliente, querer muito e entrar num luta de você contra você mesmo para atingir seus objetivos”, diz ela que conta com a ajuda da mãe, Josiane, para manter o foco.
“Ela me ajuda muito, topa tudo e não compra besteiras para casa para eu não cair em tentação. Já meu pai acha meio estranho ser saradona e comer pouco”, diz rindo.