guerraPelo menos 118 pessoas, entre elas 24 civis, morreram nas regiões sírias incluídas no cessar-fogo desde sua entrada em vigor, no dia 27 de janeiro, informou nesta quinta-feira (3) o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Esse balanço, atualizado quarta-feira (2), inclui 42 mortes entre os grupos rebeldes e islamitas opositores e 25 combatentes das forças governamentais e de grupos pró-regime.

Essas pessoas morreram como consequência de explosões, combates, bombardeios e ataques com mísseis lançados pelas forças do regime e rebeldes, além das ofensivas dos caças governamentais.

De acordo com o Observatório, os incidentes foram registrados na província mediterrânea de Latakia (norte) e nas periferias das cidades de Damasco, Aleppo (norte), Homs (oeste) e Deraa (sul).

O cessar-fogo não foi declarado em todo o território sírio, já que grupos como o jihadista Estado Islâmico e a Frente al Nusra rejeitaram a trégua nas zonas que se encontram sob seu controle.

A ONG indicou que 506 pessoas morreram durante o mesmo período nos territórios sob controle dos jihadistas (onde não há trégua), mais da metade deles combatentes do EI.

Com base nas informações do Observatório, as mortes foram registradas principalmente nas províncias de Al Raqqa e Deir ez Zor, no leste e no norte do país, e na província meridional de Al Quneitra.

O cessar-fogo proposto por Estados Unidos e Rússia foi aceito pelo governo de Damasco e pela Comissão Suprema para as Negociações (CSN), principal aliança opositora, e entrou em vigor no dia 27 de fevereiro.

O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, disse hoje que as hostilidades no país “caíram de forma considerável” e que, “em geral”, o cessar-fogo se mantém.

( Do G 1 )