Publicado às 05h43 desta terça-feira (6)

Foto de Arquivo

A sessão ordinária da Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST), nessa segunda-feira (5), aconteceu em clima de ‘tela quente’. Na tribuna, vários parlamentares trocaram farpas entre si, dando um claro sinal que, até às eleições de 15 de novembro, o debate entre oposição e governo será cada vez mais acalorado.

Quem fez um dos discursos mais contundentes foi o vereador Pinheiro do São Miguel, ligado ao deputado Sebastião Oliveira, que cobrou do prefeito Luciano Duque, transparência quanto aos recursos do governo federal, para o combate ao Covid-19, bem como sobre os recursos em conta do Fundo de Desenvolvimento da Educação para o Ensino Fundamental (Fundef).

“Vamos ter responsabilidade e compromisso com o povo, ter compromisso com o dinheiro do Covid, que até hoje a prestação de contas que nós pedimos [ao prefeito Duque] não nos enviou. Não sei porque tanto medo de prestar conta com o povo de Serra Talhada e com esta casa legislativa. A mesma coisa tá fazendo com o dinheiro da educação do Fundef. Onde foi pedido uma prestação de conta e veio uma prestação não satisfatória. Os recursos do Fundef, vocês do conselho do Fundef, vocês têm o direito, têm o poder até de vereador ter essa prestação de contas, mas estão todos de braços cruzados, esperando não sei o quê. Foi assim que tu fez, prefeito? Com apoio do ano passado e desse ano, que aí os profissionais da educação lamentaram que o quantitativo não era aquele. Porque não prestou conta dizendo a verdade?”, questionou o parlamentar.

Ainda durante o discurso, Pinheiro do São Miguel criticou as obras inacabadas do governo petista.

“Dá pra confiar em um grupo de uma pessoa que age dessa forma? Que representa o povo, com obras inacabadas, o terminal de passageiros, o mutirão, a creche e o posto de saúde, tá lá. O anel viário, segundo ele está começado agora, aí diz que o Deputado Sebastião Oliveira anuncia o aeroporto com a obra eleitoreira e ele? Cadê o dinheiro do anel viário que não fez antes? As ruas, ele anunciou no início do ano que seriam 300, com o dinheiro do recurso do empréstimo, que vai ficar para quem assumir pagar. Cadê as estradas que eram pra ser feitas em 100%?”.