Posto na BR-232 nesta quinta-feira (13), em Serra Talhada, expõe o efeito de mais um aumento 

 

Publicado às 18h30 desta quinta (13)

Fotos Farol de Notícias/Celso Garcia 

Já não bastasse a alta no gás, na luz e nos preços dos alimentos, o serra-talhadense fustigado ainda pela Covid-19 e gripe da H3N2, tem que amargar mais um anúncio da Petrobras com nova alta no preço dos combustíveis.

Segundo a estatal, o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro, o que representa um aumento de 4,85% e o valor do diesel vai subir de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro, tendo assim uma alta de 8,08%.

Esse aumento já é sentido aqui na Capital do Xaxado desde essa quarta-feira (12). O Farol foi às ruas pesquisar o aumento do preço do litro na cidade, que está variando entre R$ 6,60 até R$ 7,17 nos principais postos situados na BR-232.

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O Farol escutou 3 proprietários de automóveis para saber o que acharam desse novo aumento. Acompanhe os depoimentos.

FALA POVO – NOVO AUMENTO GASOLINA EM SERRA TALHADA

O mototaxista Claúdio Mourato, 45 anos afirma que está difícil de trabalhar com a gasolina custando R$ 7 o litro.

“Esse aumento do preço da gasolina é um absurdo, não tem condições da pessoa pagar 7 reais no litro da gasolina, não tem dinheiro que chegue. Fica difícil de trabalhar. É R$ 5 a corrida, tem gente que não quer pagar, é complicado. Acho que todo mundo se sente prejudicado, fora que o valor dos documentos aumentaram de novo”, afirmou.

 

O administrador Genalton Silva, 56 anos, afirmou que os governos estaduais também têm sua parcela de culpa no aumento exacerbado da gasolina.

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“Com a gasolina, o combustível tomando como base o barril do dólar é difícil você aceitar e quase impossível de contestar por ser uma política mundial. Agora por outro lado os governos estaduais poderiam dar o seu grande contributo, isentando um pouco essa taxa altíssima do imposto, aí é onde está o gargalo, porque não depende só do governo federal, depende dos governos estaduais que é onde cobra o maior tributo, se tirasse 50% desse tributo a gasolina ia baixar em torno de 20%, chegaria para um preço adequado às condições atuais do povo”, avaliou.

A balconista Claudevânia Magalhães, 40 anos. “Esse aumento é um absurdo, está muito caro, não tem condições. Quem ganha menos de um salário mínimo como é que vai sobreviver e pagar as contas ? Eu uso a moto para poder trabalhar, é muito longe e esse valor vai me prejudicar”, ressaltou.

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