Fotos: Max Rodrigues/Farol

Publicado às 13h15 desta quarta (17) / Com informações de Paulo César Gomes

Atento a algumas críticas que pesam sobre a nova secretária de Educação, Marta Cristina Pereira de Lira Fonte, pelo fato dela não ser de Serra Talhada, o prefeito Luciano Duque tentou minimizar o fato destacando em seu discurso que ela é “pajeuzeira como eu” e que não há diferença entre os habitantes da região do Pajeú.

Esta frase do prefeito foi acompanhada por uma chuva de aplausos durante o evento de posse de Marta Cristina na manhã desta quarta-feira (17), na sede da Secretaria de Educação, no Centro da cidade. A nova secretária é natural do município de Brejinho, cidade com pouco mais de 7 mil habitantes distante cerca de 150 km da Capital do Xaxado.

“Marta, você não é serra talhadense, mas você é pajeuzeira como eu. Então, o território a que nós pertencemos não se diferencia, pelo contrário. Nós nos somamos, somos um povo forte, é tanto que o povo do Pajeú é conhecido como um povo politizado, um dos mais politizados do Estado. Nós por sermos uma cidade maior, temos dificuldades maiores. E eu quando escolhi esse novo caminho eu busquei excelência, e tenho certeza absoluta que nós vamos ter na sua gestão uma olhar para que temos excelência em nosso município, as premiações que você teve são frutos do seu trabalho”, enfatizou Duque.

Sinalizando que Marta tem a missão de deixar Serra Talhada com bons índices educacionais nos próximos anos, o gestor frisou que acredita no potencial da nova secretária diante prêmios que ela conquistou enquanto gestora da Educação em Brejinho, os quais Duque afirmou serem frutos de muito trabalho. De acordo com o prefeito, nestes primeiros meses, Marta Cristina vai ficar por dentro dos principais ‘gargalos’ que travam o avanço da educação em Serra Talhada e planejar estratégias para resolvê-los.

“Nós temos consciência da construção e da mudança que estamos proporcionando ao povo de nossa terra. Os avanços que nós tivemos no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), o avanço na construção de estruturas, escolas e creches, investimentos em equipamentos e mobiliários nos permitiu uma rede tão grande de 11 mil alunos. Não dizendo que não temos dificuldades, e é por isso que nós lhe chamamos (Marta), temos gargalos que precisam ser resolvidos e temos que avançar”, alertou.