Não se nivela o eleitor de Lula ao de BolsonaroPublicado às 05h44 desta terça-feira (15)

Por Edson Nunes, empresário, morador e entusiasta por Serra Talhada

Li no Farol de Notícias a opinião do cientista político Gaudêncio Torquato nivelando Bolsonaro a Lula, considerando os eleitores dos dois como iguais. Considero isso uma avaliação equivocada.

1- Não há um só humano perfeito, pois “aquele que não tiver pecado atire a primeira pedra”;

2- Não temos o poder de Julgar, “pois o julgo é do meu pai, Deus”.

3- Se a corte superior da Justiça dos homens julgou Lula inocente e o Judiciário de Curitiba suspeito, quem somos nós para jogar pedras no telhado dos outros?

4- Agir dessa forma nos faz igual aos fanáticos Bolsonarista, com preconceitos e fanatismo;

5- Sabemos, pelo testemunho diário que o Bolsonaro confessa publicamente, diariamente, suas ações ditatoriais, perversas, desequilibrada, e indiferença com as mortes de quase 500 mil irmãos. Que compra qualquer ser humano desonesto para continuar no poder destruindo tudo;

6- Sabemos que o seguimento político que desfila com mais prestígio no seu diário de notícias sempre fez parte dessa bancada que se vende para não largar as delícias do poder, o centrão. O que ele estará pegando punga no prestígio do candidato a presidente mais cotado para ganhar as próximas eleições. O que o diferencia de Bolsonaro?

7- É insensatez enfraquecer o candidato menos pior para derrotar o Bolsonarismo, mesmo que goste ou não goste de Lula ou do PT.

8- Não há como negar quanto foi bom o tempo que Lula esteve na presidência, o país viveu num ambiente de pleno respeito as liberdades democráticas, um dos melhores momentos para a economia e para o seu povo. Sou testemunho desse feito, pois a nossa empresa, privada, com atividades comerciais com outras empresas privadas, cresceu a média de mais de 10 vezes nesse tempo, além de ter enfrentado escassez de mão de obra, pois a oferta de empregos estava babando.

09- A não compreensão desse quadro político continuará a tornar a vida de todos nós, e o pior, das nossas famílias, filhos, netos e futuras gerações. É mais que um tiro no próprio pé, é suicídio coletivo.

10- Que o bem de todos esteja acima dos nossos interesses imediatos e mesquinhos. Há um mandamento que pode nos salvar: “Amar ao próximo como a si mesmo.”