assalto[1]O médico Eduardo de Lima, sobrevivente de um ataque que vitimou um paciente no hospital de Cascavel, no Ceará, conta que passou por um momento “aterrorizante”. “Em poucos segundos, a minha vida inteira passou pela minha cabeça. A cada tiro, eu achava que seria em mim, já que nada estava entre eu e o atirador. Uma sensação aterrorizante.”

O crime ocorreu na manhã de domingo (17), quando Lima atendia a um paciente no Hospital e Maternidade Nossa Senhora das Graças. Um homem invadiu a unidade e disparou vários tiros, matando um paciente e atingido o médico na coxa.

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O médico conta que iniciou o plantão de 12 horas na unidade de saúde às 19h de sábado (16). Por volta das 5h de domingo, foi chamado à emergência do hospital para atender a um paciente que havia chegado ferido no rosto. “Ele chegou com um sangramento volumoso. Eu e a técnica de enfermagem começamos a tentar estancar o sangue. Era grave e talvez ele nem resistisse ao ferimento”, conta.

nquanto realizava o procedimento, Eduardo de Lima relata que ouviu um eco muito forte. “A sala de emergência é bem pequena. O eco foi ensurdecedor e quando virei, vi um homem atirando contra o paciente. Me abaixei para  tentar escapar dos tiros. Não sei ao certo quantos disparos ele efetuou, só sei que foram muitos. Ele não disse nenhuma frase, só atirou. Saiu em silêncio, da mesma forma que entrou”. O paciente que estava em atendimento morreu na hora.

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Ao tentar levantar percebeu que havia sido atingido. “A minha perna estava sangrando muito. Saí me arrastando pelo corredor e um outro enfermeiro me ajudou. Fui atendido por um colega plantonista que estancou o sangue e me trouxe para um hospital em Fortaleza”.

A bala, segundo o  médico, entrou pela parte posterior da coxa e ficou alojada na parte anterior. “Essa é uma região muito vascularizada e é necessário que o ferimento cicatrize para que a bala seja retirada. A cirurgia ainda não está marcada, vai depender da minha recuperação”, diz. O médico já recebeu alta hospitalar e se recupera em casa.

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Do G 1