O guia eleitoral dos candidatos Luciano Duque (PT) e Sebastião Oliveira (PR), veiculado nesta sexta-feira (28), trouxe a tona duas imagens que ainda não tinham sido exploradas nesta campanha. O PR acusou a candidata a vice-prefeita, Tatiana Duarte, de incentivar a violência; e o PT levou ao ar o depoimento emocionado de Socorro Godoy (dona Socorrinha), mãe do candidato Luciano Duque. Ela falou sobre os ataques feitos pelo assessor do candidato Sebastião Oliveira, Jair Ferraz, que tem circulado em um carro de som, pelas principais vias da cidade, tecendo severas críticas ao candidato.

“Senti uma punhalada em meu coração. Ele é meu filho e não merece ser tão destratado e receber tanta calúnia. Eu não sei porquê tanto ódio desse moço contra nós”, disse dona Socorrinha, fazendo um apelo às mães de Serra Talhada. “Peço às mães que me julguem pela minha atitude de vir ao rádio. O que vocês fariam em ver seu filho caluniado sendo chamado de ladrão sem apresentarem provas”, lamentou, de forma emocionada. Em comício esta semana, Duque revelou que havia presenciado a mãe chorando em casa por contas da tática da oposição. “Como é que pode, duas pessoas que dizem grandes políticos dessa terra (Inocêncio e Sebatião) se prestarem a um expediente como esse? Isso não política, minha gente, é molecagem”, rebateu Duque.

GUIA DO PR

Já os republicanos jogaram no ar o discurso de Tatiana Duarte, em que ela faz um trocadilho de números numa alusão às eleições. “Um tiro de 12 derruba um homem, mas com um tiro de 13 você derruba 22”, brincou a candidata, em comício na zona rural. O PR aproveitou e entrevistou vários evangélicos que disseram repudiar o discurso da pastora Tatiana Duarte. Nos comícios, a vice do PT tem indagado os motivos que estariam levando a oposição a centrar críticas contra ela. “Eles sabem que estou incomodando e que eu vou ser a primeira vice-prefeita de Serra Talhada”, tem dito, como resposta. “Como pode uma evangélia pregar a violência e falar que vai dar tiro?”, questionam os republicanos, no guia eleitoral.