Publicado às 14h desta segunda (18)  – Foto Arquivo

O prefeito Luciano Duque anunciou que vai recomeçar um importante programa de perfuração de poços em Serra Talhada contando com ajuda de emendas impositivas. Falando ao programa Frequência Democrática, na semana passada, o gestor disse que em nenhuma cidade em todo o estado de Pernambuco fez o que ele está fazendo quanto à instalação e recuperação de poços no município.

Luciano chegou a desafiar àqueles que tentem provar o contrário. E comparou as ações da Prefeitura com a do governo Paulo Câmara, afirmando que a ações do socialista, neste quesito, sequer chegam perto da iniciativa do governo municipal. Ele também aproveitou para desabafar, diante cobranças de moradores, mas ponderou que estes continuem “gritando e berrando” que serão ouvidos. Pois, “eu acho é bom quando me pedem”.

“Às vezes a gente é até cobrado demais porque deixou de fazer algo, mas ninguém vê o tanto que a gente já fez. Mas isso é natural, é do ser humano. Quanto mais a gente faz entregas, as pessoas olham para a gente e diz: se você fez isso, então tem que fazer aquilo. Eu vi um cara reclamando porque não foi feito um poço dele, que governo em segundo mandato não faz nada, e bê… bê…, bê…, bê…, bê… E aí liguei pra Zé Pereira [secretário de Agricultura], [disse] Zé Pereira, foi feito esse poço? Esse rapaz solicitou? Não tem solicitação, então aproveita e faz a solicitação. Mas o vizinho dele foi feito um poço lá… Nós já fizemos mais de 1.500 poços, gente!”, alertou Duque, detalhando:

“Só da Codevasf agora foram 120 poços que fizemos em Serra Talhada. Sabe quantos poços o Governo do Estado fez em um ano em Pernambuco? 600. E, no nosso mandato, desde que [o ex-deputado] Pedro Eugênio nos doou essa máquina, em 2015, foram feitos mais de 1.500. Então me diga qual foi o município em Pernambuco que já fez isso? Desafio: nenhum! São mais de 400 poços instalados, mais de 500 poços perfurados e vamos recomeçar agora. Só de emenda impositiva agora vão ser feitos quase 100 poços artesianos. Então, pergunte quantos [poços] o estado fez? Então, nem se compara. Eu sei que quem tem a necessidade vai continuar gritando e berrando, continue gritando e berrando que vai ser ouvido, não precisa achar que a gente está achando ruim [a cobrança]. Eu acho é bom quando me pedem”.