Por Agência Brasil
Em declaração aos membros do Conselho de Segurança, Mark Lowcock alertou para “um impacto devastador” sobre as comunidades vulneráveis.
“Todos os esforços para prevenir, detectar e responder à covid-19 são impedidos pelo frágil sistema de saúde sírio”. Lowcock acrescentou que apenas metade dos hospitais e centros de cuidados primários estava funcionando plenamente no fim de 2019.
Aqueles esforços são também prejudicados, observou, pelos elevados movimentos de população, pelo desafio que é obter fornecimentos críticos, como ventiladores e equipamentos de proteção, e pela dificuldade de isolamento em campos de refugiados e deslocados superpovoados e com “baixos níveis de serviços sanitários”.
Ele lembrou que mais da metade da população, de 18 milhões de pessoas, foram forçadas a sair de suas casas. Mais de 11 milhões de pessoas, incluindo cerca de 5 milhões de crianças, precisam de assistência humanitária, cerca de 8 milhões não têm acesso garantido a comida, mais 20% do que em 2019, e 500 mil crianças sofrem de má alimentação crônica.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infectou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.
Dos casos de infecção, pelo menos 148.500 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar situação de pandemia.