Publicado às 13h20 desta sexta-feira (27)

Em entrevista de rádio, o novo diretor da Fundação Cultural de Serra Talhada, Josenildo André, admitiu que nunca foi fazedor de cultura, nem administrador de nada na área. Ele confessou isso dizendo que, pelo menos, foi um “consumidor de cultura” e que isso poderá ajudá-lo nesta nova empreitada.

Josenildo, que é assistente social, foi realocado da Secretaria de Desenvolvimento Social pela prefeita Márcia Conrado durante a mini-reforma administrativa anunciada em dezembro, para substituir Anildomá Willams de Souza, o Domá [relembre aqui].

Considerado um “expert”, na área da assistência social, em projetos para capitação de recursos, Josenildo disse que ainda está se ambientando na Fundação Cultural de Serra Talhada e conhecendo a linguagem do meio. Por isso, não deu garantias de que consiga aprovar novidades para o setor tão rapidamente. No entanto, assegurou que está comprometido em cumprir que Serra Talhada não fique presa apenas ao símbolo do xaxado, nem de Lampião.

“Eu posso registrar como um ganho para a gestão [a saída de Domá], não é que eu não tenha que me preocupar, é que eu não preciso ser fazedor de cultura da cultura lampiônica, porque a Fundação Cabras de Lampião já faz muito bem isso”, disse Josenildo. “Provavelmente nos sobrará mais tempo e mais recurso para se pensar neste outro olhar da cultura como a prefeita [Márcia] quer, num olhar mais amplo de cultura para todas as tribos”, pontuou. “Veja, a pasta cultura é algo novo para mim, nunca fui administrador, nunca fui fazedor de cultura. Eu basicamente fui um consumidor de cultura”.

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