Do G1
Um inquérito concluído pela polícia britânica confirmou que o funcionário David Fuller abusava de cadáveres nos hospitais onde trabalhou e conseguiu agir sem ser pego por causa de “falhas graves” nos estabelecimentos.
Entre 2007 e 2020, Fuller abusou dos corpos de pelo menos 101 mulheres e meninas nos hospitais de Kent.
O presidente do inquérito, Jonathan Michael, disse que “houve oportunidades perdidas para questionar as práticas de trabalho de Fuller”.
Ele acrescentou que o abuso “causou choque e horror em todo o nosso país e além”.
O inquérito fez 17 recomendações para prevenir “atrocidades semelhantes”.
Elas incluem a instalação de câmaras nos necrotérios, garantindo que pessoas que não pertençam ao serviço funerário estejam sempre acompanhadas e que os corpos não sejam deixados fora dos frigoríficos durante a noite.