Paulo CésarPor Paulo César Gomes, colunista do Farol

Após o fim do “amor de carnaval” entre Luciano Duque e Sebá, um projeto que foi mais virtual do que real, as atenções se voltam para a oposição, que em meio a um intenso jogo de vaidades, bate cabeça constantemente.

Caso o critério da vaidade pessoal prevalecer sobre o projeto político, teremos provavelmente quatro candidatos a prefeito, sendo três da oposição. Claro que ainda é muito cedo para gravar algum um cenário definitivo. De forma especulativa,  poderia apontar os seguintes nomes: Dr. Fonseca, Dr. Nena e Marquinhos Dantas, Ary Amorim e Ricardo Valões ainda são incógnitas.

Um dado estatístico beneficia “as oposições”. Nos últimos 34 anos, sempre que mais de dois candidatos disputaram a eleição, só em duas o candidato governista foi eleito, Ferdinando Feitosa (1988) e Carlos Evandro (Reeleito em 2008), nas demais (1982, 1992, 1996, 2000 e 2004) o candidato saiu vitorioso. Em 2012, Duque era o candidato governista, só que um ano apenas dois nomes disputaram o pleito.

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Fica evidente que a maioria da população vem optando pela a alternância de poder. Isso só não ocorreu quando o eleito entendeu que a gestão caminhava bem e por isso deu o aval para que o projeto continuasse.

Dentre os nomes postos sobre a mesa de discussão das oposições, um nome em especial tem chamado a atenção é o Dr. Nena. O médico que já disputou quatros vezes a prefeitura – em 2000 ele retirou o nome no meio da campanha -, desembarcou da barca governista há poucos meses, e desde então vem mexendo com o meio político local. Ele tem adotado um discurso forte contra o atual prefeito, com criticas contundente ao modelo de gestão e contra o PT.

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Além disso, Dr. Nena tem projetado o seu nome via os meios de comunicação e as redes sociais. Seus críticos dizem que ele é um “político morte”, no entanto, Dr. Nena poder ser o fiel da balança nessa campanha, pois conhece bem os atalhos da política serra-talhadenses, e tem sido personagem marcante do quadro eleitoral nas últimas quatro décadas.

Ignorar a presença de Nena no cenário atual é burrice. Tanto pelo lado oposicionista, quanto pelo lado governista. É sempre bom lembrar que exerce influencia em importante segmento da classe médica, e que isso ajudou bastante na eleição do prefeito. Ter Nena no palanque pode ser decisivo para uma vitória. Tê-lo como adversário pode ser um passo decisivo para uma derrota. Na política a gente só sabe se um político está morto depois de abrir as urnas. Dessa forma poderemos ver o estrago que ele vez na sua imagem ou nas dos outros políticos.

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Um forte abraço e um bom domingo!