Do JC Online

Na disputa pelo Governo de Pernambuco, a candidata do PSOL Dani Portela criticou a gestão Paulo Câmara (PSB) em pontos como educação e segurança, durante sabatina na Rádio Jornal, na manhã desta segunda-feira (20). “São onze anos de um pacto e a gente se pergunta pela vida de quem é esse pacto.

A população periférica está morrendo em massa. O pacto funcionou num primeiro momento, mas foi gradativamente abandonado. Temos de pensar em políticas públicas integradas, não se pode resolver violência com violência, é preciso geração de empregos e investir mais em inteligência. Temos uma parte da delegacia que não funciona à noite, mas o crime não funciona em horário comercial, é preciso reestruturar e combater isso com políticas educativas”, comentou.

Sobre educação, indicador que o governador defende como um dos melhores de sua gestão, Dani Portela afirma que a propaganda é bem diferente do real. “Essa educação de qualidade não é o que a gente vislumbra quando andamos.

Algumas escolas não dão condições mínimas de trabalho e quase metade dos jovens não estão no modelo de escola integral. Então é necessário pensar nessa criança desde a creche até o ensino médio com um modelo integrado de educação. É preciso pensar nisso de maneira inclusiva”, destacou.

Questionada se apoiaria Paulo Câmara ou Armando Monteiro, caso fique fora do segundo turno, Dani Portela afirmou que, hoje, não votaria em nenhum dos dois. “Não podemos nos alinhar a partidos golpistas, fui da campanha do voto nulo consciente então estar aqui acreditando na democracia pelo voto é desafio, Mas não há nenhuma possibilidade de aliança, não tenho condição de votar nem em Paulo nem em Armando que representam retrocesso à população pernambucana”, disse.