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Por CNN

Uma operação de busca e resgate está em andamento para encontrar um submersível desaparecido, da operadora de turismo OceanGate Expeditions aos destroços do Titanic, na costa de St John’s, Newfoundland, no Canadá.

A embarcação tem entre 70 e 96 horas de oxigênio restantes, disseram autoridades na tarde de segunda-feira (19).

Linha do tempo

A expedição começou com uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio, que fica a cerca de 1448 quilômetros da costa de Cape Cod, Massachusetts, nos EUA.

O submersível começou sua descida no domingo (18) de manhã, mas perdeu contato com uma tripulação do Polar Prince, o navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida, segundo autoridades.

A Guarda Costeira dos EUA foi alertada de que o submersível estava atrasado e lançou buscas na superfície da água e uma aeronave para iniciar as buscas aéreas e de radar, disse o contra-almirante John Mauger durante uma entrevista coletiva na segunda-feira.

O que sabemos sobre a embarcação

O submersível, chamado “Titan”, pesa cerca de 10 toneladas e é feito de fibra de carbono e titânio, de acordo com a operadora de turismo OceanGate Expeditions.

A embarcação de cerca de 6 metros tem suporte de vida por até 96 horas, de acordo com o site OceanGate.

Mauger afirmou que as autoridades “preveem que estão entre 70 e 96 horas ” de oxigênio disponível no navio neste momento. Os destroços do Titanic, descobertos em 1985, estão divididos em duas partes no fundo do oceano, cerca de 4 quilômetros abaixo da superfície.

Quem está a bordo

Cinco pessoas estão no submersível desaparecido, segundo as autoridades.

O empresário Hamish Harding é um dos passageiros, de acordo com um post de mídia social de sua empresa, Action Aviation. Normalmente, um piloto, um “especialista em conteúdo” e três passageiros pagantes estão nas expedições, de acordo com o site OceanGate.

O custo de ingressar na expedição de oito dias é “a partir de US$ 250.000” (equivalentes a R$ 1,194 milhão), segundo a operadora.

Mauger disse que a Guarda Costeira está notificando as famílias das pessoas no submersível.

Esforços de busca

O esforço está incorporando aeronaves, boias de sonar e “sonar no navio que está lá fora para ouvir qualquer som que possamos detectar na coluna d’água”, disse Mauger.

O Polar Prince também está ajudando na busca, disse um co-proprietário. As Forças Armadas do Canadá e a Guarda Costeira dos EUA enviaram aeronaves para a área remota do Atlântico Norte.

O que vem a seguir

A Guarda Costeira disse que sua prioridade é localizar a embarcação. Se as tripulações encontrarem a embarcação na água, planos de resgate serão formados, disse Mauger.

Nesse ponto, a Guarda Costeira entrará em contato com a Marinha dos EUA, as Forças Armadas do Canadá e parceiros da indústria privada para avaliar qual “capacidade de resgate subaquático pode estar disponível”, disse Mauger.