Da CNN Brasil
Durante as investigações da Operação Baú, a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) descobriu que os suspeitos usavam armas de fogo para se proteger durante a perfuração dos dutos da estatal. Eles também contavam com batedores, que vinham à frente do caminhão baú com o combustível furtado para alertar os demais integrantes do grupo sobre a presença de policiais na estrada.
Estima-se que o prejuízo financeiro causado pelos furtos seja de R$ 1 milhão, além do prejuízo ambiental, como derramamento de petróleo no solo e riscos de explosão, da paralisação do fluxo de transporte de combustível e da necessidade de realização de obras para recomposição dos dutos perfurados.
Os investigadores descobriram ainda que os suspeitos não transportavam o combustível furtado em caminhões tanque, mas sim em isotanques adaptados instalados no interior de caminhões baú. O objetivo era iludir agentes de fiscalização durante o transporte.