Por Luciano Menezes, Historiador
Lembrando que esse grau de justiça toma como parâmetro o grande depreciador educacional Eduardo Campos, conseguindo por sua vez, ser ainda mais depreciativo. A sinecura da docência municipal, dentro da própria sala de aula, isso só é visível aos olhos de um ser oriundo das altas classes empresariais; aliás, qual a origem social desse prefeito?
Dois por cento de aumento retrata bem a figura de “bom empresário”, aquele que jamais foge a postura de empregador, ofertante de “oportunidades”, empreendedor. Garantirá assim, apenas o suficiente para que o seu empregado não venha a sucumbir de fome, e que possa voltar com todo vigor ao trabalho na manhã seguinte. O imundo, o pungente, o torpe, o opróbrio, são os mais apropriados adjetivos que docente sensato dará aos “honrados e justos” 2%.
Entretanto, para o Executivo, o digno óbolo” acrescido dos exorbitantes 50 reais, destinados à compra de livros de alto custo” é mais que suficiente para a classe docente. Aliás, esse salário talvez seja equiparável aos preços da cesta básica e de compatibilidade viável com os livros de autoajuda, dirimindo assim a fome momentânea e “atenuando” virtualmente problemas concretos.
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