Opinião: Após oito meses, a PMST não fez nada e a dengue está tomando de conta

Por Krysthian Fernandes, de Serra Talhada

“Caro FAROL, recorro a este importante meio de comunicação, para denunciar mais um descaso absurdo dos que administram nossa cidade, assim como a falta de respeito para com o seu povo. Há oito meses atrás quando ocorreram àquelas chuvas torrenciais em Serra Talhada, transformando num caos a vida de muitos moradores, onde na rua Antonio Tomé de Sousa foi alvo de grandes manchetes por parte deste mesmo veículo de comunicação (FAROL), não só o povo se manifestou, mas assim como a imprensa e a Justiça (Promotoria Pública), convocando  os secretarias de Obras e Saúde para tomarem uma atitude de urgência, e assim foram acionados a comparecer à Promotoria para uma reunião, junto com os moradores daquele setor, para dar uma solução.

Bem, na reunião, ficou determinado que a Prefeitura teria até o dia 30 de abril do corrente ano (30 dias) para apresentar um projeto e dar a solução do problema. Ora, passados oito meses, até agora ninguém apareceu e nem sequer foi convocado novamente à Promotoria para dar alguma resposta do que foi decidido.

Por conta disso, os moradores daquela localidade, junto ao proprietário do imóvel, tomaram uma atitude, na qual achavam que  o “QUÊ” da questão, seria o alagamento de uma laje. Foi, então, derrubada essa laje, mas todos sabíamos que não seria a solução, como não foi! Bastou vir as novas chuvas (recentes) e o mesmo caos se instalou, as águas continuaram  invadindo as casas.

Agora o problema é outro, e ainda maior, pois no córrego que deveria ser calçado e elevado o nível de saída das águas, ficou um buraco só, acumulando não só água da chuva, mas também, as que descem das ruas de cima, juntando não só as sujeiras e dejetos de esgotos, mas servindo de cemitério de animais mortos, causando a maior fedentina. Sendo um potencial foco de doenças, favorecendo não só a presença de mosquitos da dengue, mas a presença de muriçocas, baratas, ratos e lama, ocasionando um grande  prejuízo à saúde.

Faz-se necessário, urgentemente, a presença da Vigilância Sanitária e das autoridades competentes para chegarem a uma solução, rapidamente. O Senhor Secretário de Obras sabe bem do que estamos falando, pois ele esteve lá, assim como foi mencionado, junto à Promotoria para tomar uma medida, o que só ficou da boca pra fora, pois ele lá nunca mais apareceu e nunca mais falou sobre nada, deixando assim, de dar uma justificativa à população.