Estrutura física não diz nada, senão quando alguém visitasse a sede da NASA sairia cientista. Esse Centro Tecnológico do Pajeú, em Serra Talhada; é mais uma ação “empurra com as coxas” de Eduardo Campos, onde os professores não são concursados e é técnico ensinando técnico.

O corpo docente fica a desejar. Sem falar que querem pagar menos de 1.000,00/mês para um engenheiro dar aulas o que só é possível no mundo das fadas. Professor tem que causar impacto, tem que ser bom e de vanguarda, com capacidade didática e profissional para inspirar o aluno, fazendo-o olhar para o horizonte e dar a este a capacidade plena de contribuir com o progresso de nossa região, através da inserção no mercado de trabalho que muda a cada dia, mas não deixa de ser seletivo, eliminando os medíocres de conhecimento, essa é a grande verdade.

Vida e tempo são para serem aproveitados, cada minuto que se joga no lixo não volta jamais. A ilusão é um bom alimento para poetas e autores de teatro, mas para técnicos pode ser fim. O cara na vida deve escolher entre ser e existir, não podemos simplesmente ser, temos que existir, e existir no tempo certo sem deixar para depois. Aqueles advogados, engenheiros, professores e até técnicos que muitas vezes vemos pelo Brasil afora nas filas concorrendo a vagas para garis se deve ao fato de apenas terem sido e esquecido de EXISTIR.(com todo respeito à função nobre de gari.)

Por Sutil, Faroleiro Antenado