Por Eugênio Marinho, empresário de Serra Talhada

maxTemos, teoricamente, uma saúde pública universal, que na prática, deixa um grande universo de brasileiros sem assistência. O estado tenta assumir a educação da creche ao pós-doutorado, na prática, distribuímos títulos, muitos deles com pouco conteúdo e desvinculados das demandas do mercado.

Quanto a segurança pública, dispensa-se comentários, é de péssima qualidade. Os bandidos ostentam suas armas numa verdadeira afronta ao estado brasileiro. A nossa infra-estrutura é tão ruim que gera prejuízos enormes ao setor produtivo, se funcionasse bem, poderíamos ser, no curto prazo, a quinta economia global.

Assim, o estado é grande no que diz fazer e mínimo na eficiência do que efetivamente faz. Já foi tido de direita com Sarney, de centro esquerda com Itamar e FHC, de esquerda com Lula e Dilma. Em todos, sempre mínimo, quanto a eficiência dos serviços públicos citados.

Dos problemas que nos separam da civilização, nestes últimos trinta anos, só resolvemos um, a estabilidade da economia. Fomos recompensados com ela pela aplicação do engenhoso plano real implementado por FHC, todos os demais problemas persistem até hoje.

Precisamos ter muita atenção nas nossas próximas escolhas, pois na conversa, muitos dos nossos candidatos são o máximo, já nas ações, a história de alguns deles quanto a eficiência para resolver nossos problemas estruturais é mínima.

Estado mínimo, no Brasil, uma questão muito mais de eficiência do que de ideologia política.