Por Luiz Gonzaga da Silva, de Serra Talhada
“Muitos foram os comentários à favor e contra a derrubada dos dois algarobas em Serra Talhada, achei um exagero, tempestade em copo d’água, claro que hoje entendemos que a sustentabilidade é nosso futuro, entretanto devemos ser racionais, criteriosos, e sobretudo, pragmáticos. Há outras questões ambientais nossas, de maior relevância, e que não são tão questionadas e que também são de décadas, exemplos: esgoto à céu aberto, lixo ou lixão, invasão e degradação do Rio Pajeú, alagamento das ruas por pequenas chuvas, entre outras.
Então, convoco todos, sociedade, autoridades executivas, legislativas, judiciárias e ambientalistas, a uma reflexão ambientalista sensata sobre nosso município, e não ficarmos acusando este ou aquele, até porque, Serra Talhada não nasceu ontem e as gestões municipais têm mais de um século.
O Algaroba, diga-se de oportuno, foi introduzido no Brasil em 1942 a partir de Serra Talhada, com o propósito de alimentação animal e não para arborização humana, pois seus galhos, com o passar do tempo, se desprendem e podem causar sérios danos, além de ser um ótimo atrativo de raios atmosféricos. Sugiro colocar sombreiros isolantes em seus locais, assim como sugiro que você vá até o Rio Pajeú. Vá até o Rio Pajeú antes que ele morra de vez e tire uma foto que ele está agonizando.
5 comentários em Opinião: O debate em torno dos algarobas foi um exagero e itempestivo