Por Leitor Atento de Serra Talhada

“Como sei da imparcialidade do Farol, vou escrever sobre o soco no estômago que o Ministério Público deu em todos os pernambucanos, depois de usá-los como massa de manobra para garantir o inconstitucional direito de proceder investigações criminais.

Veja a retribuição deles, como estampa o JC de hoje: A pouca vergonha de alguns órgãos no estado parece não ter fim. Quem está agora jogando a sua imagem no lixo é o Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Depois de confessar ontem (4) que está pagando auxílio-moradia retroativo a alguns de seus membros, hoje foi denunciado pelo Jornal do Commercio mais um escárnio com o dinheiro público proporcionado por aquele que deveria cuidar dele.

O MPPE vai pagar R$ 1.068,00 mensais de auxílio-alimentação a seus membros. Isso dá mais de R$50 por dia útil. É o “Auxílio-Spettus”. É maior do que um salário inicial de professor no Estado de Pernambuco, que é de pouco menos de R$ 1.000,00. Isso mesmo, o vale-alimentação do zeloso Ministério Público de Pernambuco é mais do que um professor ganha o mês inteiro para trabalhar. Consegue ser maior do que o do TJPE, que é de R$ 680 e o do TCE, que é de R$ 900. Aí resta a pergunta: qual é a moral que um órgão como esse tem para combater a corrupção e fiscalizar as contas dos outros? Essa enxurrada de  o dinheiro público que assola esses órgãos não tem fim”.