gootembergPor Gootemberg Mangueira, professor de Serra Talhada

É lamentável termos de engolir praticamente mais 4 anos do PT e seus aliados que vêm deixando o país numa situação econômica crítica. Dilma, até o último momento da sua campanha eleitoral, escondeu os verdadeiros problemas sociais e econômicos em que o país está mergulhado e agora nos obriga a arcar com os desmandos políticos e administrativos do seu governo que gradativamente vem demonstrando a intenção comunista de transformar o Brasil numa grande Venezuela, país onde quase tudo é precário.

Como não se bastasse, o esquema de corrupção protagonizado pelo governo de Dilma, é sem precedentes na história da nossa república e segundo o senador do Rio Grande do Sul, Pedro Simon do PMDB (esse é de respeito) o que aconteceu no governo de Collor em 1992, escândalo mais recente, que gerou impeachment, é assunto para juizado de pequenas causas, diante do que lamberam no esquema fraudulento do mensalão/petrolão

Para que os “plumes-à-gage”, não digam que sou tendencioso, que estou junto com a imprensa tentando destruir o imaculado governo do PT ( que, aliás, está se autodestruindo) vale dizer que corrupção existe também no lado “direito” mas o problema é que os “jacobinos” sempre se acharam os irretocáveis salvadores da pátria, a última reserva moral do mundo político, mesmo atolados na lama da corrupção.

O pior é que o discurso desses fanáticos – que também são enganados pelos “califas” do partido, insistindo num discurso vazio, sem ideário nenhum – é que sempre houve corrupção, mas os bandidos que roubaram antes, não foram pegos pela Polícia Federal que está com mais liberdade para investigar. Ora, meus amigos, alforriem-se dessa ideia imbecil e descabida. E como disse Joaquim Barbosa, experimentem a liberdade. Será penoso pra vocês, mas valerá a pena. Os princípios éticos e morais da sociedade nos dizem que o correto mesmo é não roubar, independente de qualquer coisa, porque o eleitor não votou dando o aval para que políticos canalhas surrupiem o país.

“O rouba, mas faz” (lema político que fazia alusão ao governante que roubava, mas era querido pelo povo) dos militantes de Ademar de Barros, ex-governador de São Paulo não combina com um país sério. Não importa se os outros meteram a mão no dinheiro público. Vocês, antigos guardiões da moral, tinham que ser diferentes, como pregaram a vida toda quando estavam na oposição, pois o brasileiro não suporta mais tanta falta de vergonha e cinismo dos nossos políticos.

Acreditamos no PT em 2002 e fomos enganados. A verdade é que nada mudou. As sacanagens continuam acontecendo e cada vez mais institucionalizadas. Os “Targinis e Azevedos” da mordomia-mor, permanecem vivos, ratoneando o erário. Em alguns casos a impressão que temos, é que, se for dos órgãos públicos, roubar não é crime. Sempre se arranja um meio para evitar que os ratos sejam condenados e presos.

Não sei até quando esse vandalismo político vai durar, mas tenho certeza de uma coisa: que é preciso acontecer um choque de moralização como ponto de partida para o início de um processo verdadeiramente democrático no Brasil, em que os cidadãos das classes menos   favorecidas possam ter uma vida decente, porque da forma como a sociedade e a política estão (des)organizadas, impõe-se, principalmente, aos pobres, o castigo de viver por muito tempo no vermelho.