Por Eugênio Marinho, empresário serratalhadense

charge-politico_discursando“O mundo está dividido em países democráticos, onde se escolhem seus governantes, e ditaduras, que os impõem. Nos que escolhem, se pode errar na escolha, mas se pode corrigir e tentar novamente. Nos que impõem, é preciso derramar muito sangue, para tentar mudar. Não há uma outra alternativa. Quanto maior for a participação da sociedade na escolha dos seus governantes, mais forte o direito de escolha fica. A democracia e a esperança, se fortalecem.

O que faz, profissionais liberais e empresas, procurarem melhorar seus desempenhos? O risco de não serem a escolha dos seus potenciais clientes. O que você faz quando erra na escolha de um profissional ou de uma empresa? Naturalmente, você troca, muda. Você não desiste de procurar uma melhor.

Todas as pesquisas de opinião, para presidente do Brasil, trazem dados preocupantes quanto ao número de brasileiros que desejam votar em branco ou anular seu voto. Eles, simplesmente, desistiram de procurar.

Todas estas pessoas têm motivo de sobra para estarem decepcionadas com a política. Mas, a negação da política, é a ditadura. Não há punição maior para um profissional, para uma empresa, para um político, do que você escolher outro, mudar.

O que move a esperança na direção da troca, da mudança, nunca é a certeza que ela será melhor, é a certeza de que como estar, jamais se chegará onde se deseja. Deus, nos deu a vida, nosso maior bem, cada um faz dela o que quiser, alguns optam até por tirá-la. A vida, que ao invés de tentar mudar, tira a própria vida, não dar chance a esperança.

Em quem votar? A democracia, lhe assegura várias opções, entre elas, votar em branco ou anular o voto, estas, se escolhidas por muitos, pode por fim a própria democracia, pode por fim a esperança. O partido de um presidente eleito por um baixo percentual de eleitores, pode começar a pensar que não precisa consultar mais ninguém para chegar ao poder.

Se você está insatisfeito, mude, este é o seu maior direito, a sua maior penalidade, a quem não mereceu seu voto. A esperança, sempre decola da realidade que não a acolhe e só voa numa direção, a da mudança”.