Por Jorge Apolônio, membro da Academia Serratalhadense de Letras e policial federal

Quanto foi desviado? Por quanto tempo? Quem desviou? Por quê? Onde foi parar o dinheiro? Isso é crime? Dr. Jânio sabia do desvio? Como não saber, se era presidente do IPPST? Foi conivente ou incompetente? Se foi conivente, qual seu interesse? Não denegrir a gestão de Carlos Evandro para não prejudicar a eleição de Luciano? Com esses questionamentos, merece o Dr. Jânio continuar presidente do IPPST? A quem interessa essa permanência?

A ele mesmo ou ao grupo político que ele apoia e o apoia também? A quem o gestor da previdência própria deve ser fiel? Ao prefeito da hora ou ao aposentado do instituto? O que ou quem poderá impedir que isto ocorra novamente? A Câmara de Vereadores tem competência legal para fiscalizar, mas quantos vereadores têm isenção e competência de fato para apurar casos dessa complexidade?

Tal desvio é corriqueiro em outros municípios que tem previdência própria? Os gestores merecem confiança? Esse dinheiro é uma tentação diante de um quadro de falta de verba no município? Correndo este tipo de risco, vale a pena o município ter sua previdência própria? Se houve fraude, vai ficar impune?