Por Marcelo José Nogueira de Carvalho, faroleiro

A defesa ao meio ambiente não se limita ao modismo, oportunidade ou casualidade, mesmo sendo um assunto de natureza prioritária e atual. Defender o meio ambiente requer identidade e militância nessa causa, algo que na vida de um homem, inevitavelmente deixa marcas e são essas marcas que inexistem,ou que pelos menos encontram-se latentes no histórico candidatos que estão aí.

O homem não tem o poder de mudar a História, portanto caso alguma ação em pró do meio ambiente fosse oriunda desses políticos daqui, fatalmente estaria escrita e registrada. Porém o que se vê é o contrário, muitos desses que defendem essa bandeira, talvez eleitoreira, há muito adormecem coniventes com esse sério e ameaçador problema, é ate lógico, talvez um poste dê mais voto que uma rede de esgoto enterrada, uma vez que o primeiro é visível e notório pelos “formadores de opinião”.

Não é a toa que em Recife, por exemplo, todo mundo fica de olho na Agamenon Magalhães nas épocas festivas para montar o teatro luminoso e contemplar esse público que efetivamente forma a opinião. Então esse é o modelo onde a aparência se sobrepõe a funcionalidade e eficácia.

E muitas opiniões que vemos neste blog só fomentam e perpetuam essa realidade, onde pessoas defendem políticos pelas afinidades pessoais e não pelos méritos.Vejo uma ânsia de ter Serra reconhecida como um grande centro, no entanto, apenas seguimos o exemplo do Tietê e grandes lixões de metrópoles.

Cuidar de uma cidade não se limita a obras estruturadoras como faculdades e aeroportos por exemplo, mas garantir a sustentabilidade desses investimentos de forma dinâmica com foco no meio ambiente e no equilíbrio social que muitas vezes é alterado pelos referidos investimentos. Sei que um voto vale pouco, mas um pouco que é muito, 99 sem esse 1 jamais é 100.

Por isso continuo com meu título em Recife onde votei pela primeira vez e pretendo continuar votando, não que tenha preferência por candidatos de lá, mas é que a política que aqui se pratica ainda está infinitamente aquém daquela que os serratalhadenses merecem.