eugênioPor Eugênio Marinho, empresário de Serra Talhada

Tudo o que é coletivo, para que tenha sucesso, depende do talento individual de todas as pessoas envolvidas e da tática coletiva, forma como estas pessoas têm suas ações individualmente combinadas. Cada um fazer a parte que lhe cabe no todo e se dedicar também ao propósito coletivo é essencial para que este tenha chance de lograr o êxito desejado. O futebol, paixão brasileira, é um exemplo concreto desta realidade. O Barcelona, time espanhol, é na atualidade a expressão máxima deste fato no mundo.

Garantindo que nos campeonatos, vençam os melhores times, estão os juízes, cujas as atuações eficazes são determinantes para que os melhores tenham seus esforços e méritos recompensados. Não é por acaso que a liga de futebol espanhol hoje é a mais forte do mundo. Se todo juiz nosso fosse um Sergio Moro, os constantes absurdos que vemos dentro das quatro linhas do nosso território deixariam de existir. É gol de mão, gol comprado, vitórias conquistadas com mentiras no tapetão e alguns juízes dizem que não viram nada, não sabem de nada. Vez em quando, um é aposentado como punição.

O Brasil, enquanto país, tem muitos talentos, mas escolhe para cuidar da sua tática coletiva, com raras exceções, o que há de mais desqualificado em termos de talento individual na sociedade. Ou revemos a forma de escolher nossos jogadores, técnicos e juízes ou viveremos para sempre na terceira divisão do campeonato da qualidade de vida mundial. A torcida também precisa se acordar e assumir o papel de protagonista, ser cidadã, pois num estádio vazio de esperança, nunca se irá jogar um grande clássico.