OPINIÃO: Por um grito de liberdade e contra a corrupção; é hora de ir às ruas em ST

Vão fazer protestos ver se não saem queimando tudo e quebrando tudo , e pq esse protesto agora? todo mundo sabia dos gastos com a copa pq não protestaram antes de começarem a gastar com estádios e outras coisas mais? agora não adianta chorar pelo leite derramado o gasto já foi feito esse povo de protesto querem aparecer e se amostrar pq sabem q vão sair na tv do mundo inteiro.

NEIDE e todos os demais que estão nos taxando de vândalos. Mostrem as caras! Sou cidadã, estudante universitária, jovem e tenho direito de protestar contra quem e o que eu que eu quiser, mas você não tem o direito de me desrespeitar. A polícia estará presente, nos danado cobertura e assegurando que nenhum ato de vandalismo será cometido. Não somo doidos e doidas que levantam bandeiras sem conhecer seu real significado. Eu falo por mim e estou a disposição de quem quiser discutir, mas discutir com argumentos, com respeito. Eu não vou sair às ruas para levar xingamento de seu ninguém por aqui não.

CUIDADO!!! o movimento é POSITIVO, mas a DIREITA,como a nossa mídia está tendo uma postura de mudança de campo, estrategicamente, a ex da revista Veja, Folha de S.Paulo, O Estadão...Até o Coronel de PE, o Eduardo Campos quer PEGAR uma CARONA e disse que se fosse jovem estaria nas mobilizações,agente ri muito com as declarações.Que cara de PEROBA!!! quanta HIPOCRISIA!!! Vai então para CLAREAR,dos nossos verdadeiros líderes do MPL o seguinte:"O grito dos jovens está longe de bradar contra os “mensaleiros”, contra a inflação, contra as políticas sociais de transferência de renda. O movimento é progressista por natureza e agora tem de saber lidar com uma ameaça feroz: A DIREITIZAÇÃO.O aparelho midiático que serve a esses interesses, já foi acionado. A grande imprensa já está mobilizada para maquiar o movimento de acordo com um ideário conservador, por isso o povo precisa fazer seu recado ser entendido".(O artigo de Paulo Motoryn, militante do MPL, foi originalmente publicado na revista Vaidapé e republicado no site Diário do Centro do Mundo)

A manifestação é um direito de todos, entretanto ao me deparar todos os dias com notícias de manifestações não pacificas fico decepcionada com esse movimento que esta acontecendo no Brasil. Todos possuem o direito de protestar, de gritar para o mundo as suas idéias, entretanto, esse direito não é superior ao meu direito de ir e vir. Não sei como acontecerá ai em Serra Talhada, mas aqui em Recife, provavelmente, a cidade ficará um caos, o transito que ja é complicado ficará ainda pior, e eu que não vou e nem quero participar de nenhum movimento serei punida, pois não poderei ir ao meu curso fazer prova. Egoísmo? Sim, ou melhor não. Isso não é egoísmo, isso é apenas defende o meu direito de ir e vir, meu direito de liberdade, de escolher se quero ou não participar e não sofrer as consequências disso. O que tem sido visto nos últimos dias são atos de vandalismos e depredação do patrimônio publico, atos que não condizem com os ideais levantados nos últimos dias. Agredir um policial? Uma pessoa que deixa a sua casa todos os dias (sem saber se irá retornar) para fazer a minha segurança não é protestar é um ato criminoso. Sou da posição que é mais digno mudar o mundo sem prejudicar quem quer que seja, sou a favor de eleições limpas, sem votos de cabrestos. Como explicar tudo isso se a presidente tem excelentes índices de aceitação? Como explicar os índices de aceitação de Eduardo? E em nível municipal, como explicar a vitoria de Duque? Revolta diante da situação? A culpa é deles? Sim, a culpa é deles, mas também é nossa, pois eles não estariam ali sem o nosso voto. Temos a oportunidade a cada 2 (dois) anos de mudar alguma coisa, e o que fazemos? Colocamos pessoas que não nos representam. E por que fazemos isso? Em troca de oportunidades de trabalho, dinheiro, favores políticos, odontologicos, médicos, cimento, tijolos, contas de energia e Agua, entre outros. Fazemos das eleições uma festa, uma oportunidade de cantar musicas políticas, de brincar e brigar, mas esquecemos que as eleições são na verdade a festa da democracia, a oportunidade de mudar. E ao vender o nosso voto nos tornamos meros espectadores dos acontecimentos políticos da nossa cidade, do nosso estado e do nosso pais. "Vamos pra rua" - esse é o lema dessa pequena revolução que esta ocorrendo, mas o que tenho visto são as pessoas em casa enfrente aos seus computadores. Somos contra os gastos da copa? Será? Tivemos 8 anos para protestar contra isso, mas não o fizemos, muito pelo contrario, aproveitamos os benefícios que essa copa trouxe, afinal muitas pessoas possuem emprego hoje por causa da copa, muitas venderam seus imóveis por preços exorbitantes por que o Brasil era o pais da copa. Sem falar dos lindos rostinhos felizes dos torcedores na Arena Pernambuco, falando sobre as maravilhas do estádio. Vamos pra rua protestar por um transporte melhor? Vamos sim, mas também vamos lembrar de não depredar o ônibus no carnaval? Vamos protestar contra a corrupção? Vamos, mas vamos lembrar do nome e das promessas feitas pelos nossos candidatos e cobrar a realização das promessas. A revolução política tem que começar em nos mesmos, temos que ser verdadeiros agentes políticos. As diretas já e os caras pintadas fizeram história por que estavam conscientes da necessidade de mudança, eles não ganharam nada só porque foram pra rua com seus rostos pintados, eles conquistaram o que queriam porque sabiam o que queriam e tinham a consciência da importância do voto direto e limpo. Baderna, vandalismo, agressões e falta de conhecimento do poder do voto não vai mudar nada, aliás será um retrocesso. Vamos respeitar o direito de manifestação de quem quer que seja, mas vamos proteger também o meu direito jurídico e divino de ir e vir. O seu direito termina quando o meu começa. Fiquem em paz...