“Começou bem. Não há movimento, tudo está fechado, todos precisamos fazer o nosso melhor para se livrar desse tirano”, disse o manifestante Miguel Lopez, de 17 anos, em uma via central de Caracas que estava sem tráfego, ainda de acordo com a Reuters.
A greve acontece dias após o plebiscito simbólico em que 98,4% dos mais de 7 milhões de participantes votaram contra o governo e pediram eleições antecipadas.
O processo de convocar uma constituinte, criticado pela oposição e pela comunidade internacional, na prática, vai estender o mandato de Maduro.
A oposição anunciou que formará um governo de transição caso Maduro não desista da votação para eleger a Assembleia Constituinte, prevista para acontecer em 30 de julho. Na ocasião, os eleitores elegerão 545 representantes para redigir uma nova Carta Magna para o país.
O presidente venezuelano enfrenta uma onda de protestos, que começou em abril, e já matou quase 100 pessoas. Na terça-feira (18), o Ministério Público da Venezuela informou que investiga a morte de um homem identificado como Héctor Anuel, que foi queimado durante uma manifestação no estado de Anzoategui.