A Orquestra Sinfônica do Recife agora é Patrimônio Cultural Imaterial da capital pernambucana. A Orquestra Sinfônica do Recife, a mais antiga em atividade ininterrupta do Brasil, celebrou, no último mês de julho, 88 anos de atuação dedicada à música erudita. O grupo musical foi fundado por Vicente Fittipaldi, seu primeiro regente, e conta com 85 músicos, entre primeiros violinos, segundos violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, flautas, oboés, clarinetes, fagotes, trompas, trompetes, trombones, tubas e percussão. O grupo recebeu o título a partir da aprovação da Lei 18.519/2018, proposta pela vereadora Ana Lúcia (PRB), que foi publicada no Diário Oficial no último dia 9 de outubro.
“Desde os meus 12 anos comecei a frequentar os concertos da Orquestra no Teatro de Santa Isabel e seguramente isto foi um dos fatores mais marcantes para que eu tomasse a decisão mais importante da minha vida: a de me dedicar inteiramente à composição. Trata-se, seguramente, de uma das melhores orquestras do país”, afirma o maestro Marlos Nobre, celebrando a Orquestra, cuja história se confunde com a sua. O músico é regente da Orquestra Sinfônica do Recife desde 2014 e coleciona títulos e muitos anos de prestígio internacional. Aos 21 anos, ele ganhou seu primeiro prêmio como compositor no Concurso Música e Músicos do Brasil. Foi bolsista da Fundação Rockefeller, depois recebeu mais de 25 prêmios nacionais e internacionais, tem mais de 240 obras em praticamente todos os gêneros musicais. Em 2013, foi condecorado com a Medalha do Mérito Cultural do Brasil, no grau de comendador.