Publicado às 18h09 desta quinta-feira (19)

O Farol de Notícias recebeu uma denúncia de mal atendimento na UPA-Especialidades, situada no bairro da Cagep, em Serra Talhada, que ganhou repercussão em rádios locais e foi compartilhado nas redes sociais. Solicitando anonimato, a denunciante disse que presenciou, nessa quarta-feira (18), um dos profissionais da UPA-E destratando uma paciente que pedia ajuda. Em contrapartida, o denunciado, o farmacêutico Guilherme Rufino, alega que a denúncia não condiz com o que realmente aconteceu. Vale à pena conferir!

 

DENÚNCIA 

Na manhã desta quarta-feira (18) por volta das 11h, na UPAE de Serra Talhada, uma paciente saiu do consultório e dirigiu-se à recepção solicitando o farmacêutico, pois a mesma tinha dúvidas a respeito de um medicamento receitado durante o atendimento médico que a levou até a unidade. No momento em que pedia informações, foi informada por uma funcionária da limpeza de que o farmacêutico passava por ali naquele momento. Ao dirigir-se ao farmacêutico, o mesmo nem sequer deu atenção para ela, chamando-a de louca em seguida e dirigindo-se a sua sala enquanto ignorava àquela que pedia sua ajuda.

Apesar de ser insultada de louca, a paciente continuou acompanhando o farmacêutico, que não deu nenhuma atenção à paciente, e, diante de tamanho distrato, começou a ficar com os ânimos alterados, afirmando que pagava seus impostos assim como todos os demais que ali estavam, não merecendo ser tratada de tal maneira. Ao chegar na recepção próxima à sala do farmacêutico, devido os ânimos alterados, foi solicitada a presença da psicóloga que a acompanha nesta unidade, porém, ante disso, a paciente foi deslocada pela mesma funcionária da limpeza, que dirigiu-lhe a palavra afirmando ser “safadeza” da paciente, em busca de minimizar o insulto proferido pelo farmacêutico.

Devido o acontecido, várias pessoas que estavam no local, principalmente pacientes que necessitam dos atendimentos prestados por esta unidade e, também, representantes da indústria farmacêutica que por ali estavam a trabalho, defenderam a paciente e afirmaram que aquela era uma prática comum do farmacêutico, que tem como costume desdenhar dos pacientes que ali estão, fugir do trabalho evitando atender os pacientes que estão na agenda para aquele dia, inclusive gerando mau estar entre os funcionários da unidade com piadas e assédios morais. O farmacêutico em questão é Guilherme Rufino.

O OUTRO LADO

NOTA GUILHERME RUFINO 

FARMACÊUTICO

Em momento nenhum tratei de forma indiferente a paciente em questão, fui educado e receptivo; Sempre fui e sempre serei cumpridor das minhas obrigações e deveres. Há 5 anos desempenho minhas funções nesta unidade como farmacêutico, dedicado e comprometido com profissionalismo que a minha profissão e função exige. Nunca fui advertido de nenhuma forma por falta de decoro profissional nesses anos de casa. Estou surpreso com a denúncia envolvendo meu nome, tenho a consciência tranquila de dever cumprido. Estou as ordens para dirimir qualquer dúvida ou apresentar a verdadeira versão do fato narrado em questão.

Em que a paciente me procurou na janela da farmácia, perguntei se a mesma estava lançada no sistema interno da unidade para atendimento padrão, assim a mesma disse que não, então pedi que fosse a recepção para assim ser lançada ou regularizada para assim atendê-la, momento em que passava para ir ao consultório para assim fazer os atendimentos, fui surpreendido no saguão da recepção central, aos gritos, palavras agressivas, e gestos na minha face com dedo, tudo isso na presença de câmeras, funcionários, colegas médicos, pacientes e populares os quais se depuseram para qualquer via judicial; todos ouviram as palavras e agressões dirigida a minha humilde pessoa. Eu fui que passei pelo constrangimento perante todos, gostaria muito que a pessoa se identificasse para provar o que disse. Agradeço a oportunidade e que o Grande Arquiteto do Universo nos ilumine.