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Por Metrópoles

 

O Tribunal de Contas da União (TCU) teve um motivo para mudar o local ao qual seriam enviadas as joias e armas que Jair Bolsonaro ganhou de presente e havia incorporado indevidamente ao seu patrimônio pessoal.

Em 15 de março, o relator do caso no TCU, ministro Augusto Nardes, determinou o envio dos bens à Secretaria-Geral da Presidência da República.

Em 22 de março, a decisão foi atualizada para determinar que as armas fossem entregues na Polícia Federal (PF), que teria capacidade para armazená-las, e as joias, na Caixa Econômica Federal (CEF).

A decisão foi baseada nas capacidades técnicas dessas duas instituições para lidar com bens, mas foi a pedido do Palácio do Planalto. Integrantes do governo disseram a interlocutores do TCU que não queriam “politizar” o assunto recebendo os bens.

A entrega das armas e das joias para a PF e a Caixa impede, na visão do Palácio do Planalto, que bolsonaristas usassem a devolução para atacar diretamente o governo Lula. A ideia era fortalecer o respaldo institucional à investigação.