Do Diario de PE
Neste mês de junho, dedicado à sensibilização e à conscientização ambiental, é importante lembrar que grandes mudanças mundiais ligadas à sustentabilidade e ao meio ambiente estão acontecendo na indústria de viagens. Quase todos os setores do turismo, incluindo os próprios destinos, estão se voltando para soluções inovadoras que reduzem as emissões de carbono e consideram o meio ambiente em primeiro lugar. É o caso do Panamá, que é um dos três países negativos em carbono no mundo, tornando-o um destino ideal para os viajantes ambientalmente conscientes.
Além disso, no dia 24 de maio de 2023, o Panamá aprovou uma nova lei que garante às tartarugas marinhas o direito legal de viver e ter passagem livre em um ambiente saudável, impulsionando o movimento dos ‘direitos da natureza’.
Segundo o Relatório de Viagens Sustentáveis de 2022, realizado mundialmente pela plataforma Booking, 81% das pessoas pensam em viajar de forma sustentável, 67% gostariam de encontrar mais opções neste formato e 71% desejam consumir esta tendência nos próximos 12 meses.
Entre as atividades oferecidas pelo Panamá aos viajantes que planejam uma visita ao país, valorizando e preservando o meio ambiente, estão:
Participar de atividades sustentáveis, como caminhadas, observação de pássaros e visitas a áreas protegidas para apoiar os esforços locais de conservação e aprender mais sobre a rica biodiversidade do Panamá. O Panamá tem mais de 16 parques nacionais e marinhos e quase 35% do país são designados como parques nacionais, reservas de florestas tropicais ou refúgios de vida selvagem. Os viajantes podem conhecer as Florestas Nubladas, florestas tropicais úmidas, tanto no Oceano Pacífico quanto no Caribe, bem como no Parque Nacional Sarigua (conhecido como uma zona úmida de importância internacional como resultado de sua salinização).
Experimentando e auxiliando na conservação dos recursos marinhos do Panamá: Após a implementação da Global Ocean Alliance “30×30”, o Panamá se junta como uma das poucas nações do mundo a alcançar a proteção de mais de 50% de sua área marinha total, tornando-se o primeiro país em latino-americanos a fazê-lo.
Ao designar mais de 46 áreas marinhas protegidas, o Panamá está garantindo a proteção de seus ecossistemas e conservando os sumidouros de CO2 que têm sido vitais para seu status negativo de carbono. Como resultado de fortes proteções oceânicas, o Panamá manteve oceanos saudáveis %u200B%u200Bque servem como um destino ideal para que os turistas participem de atividades aquáticas, incluindo snorkeling e mergulho.
Visita a uma das quatro comunidades indígenas que preservam seus princípios focados na ideia de cuidar e respeitar a natureza, a água e sua cultura como garantia de uma vida próspera. Os viajantes podem utilizar a rede de turismo comunitário do Panamá, SOSTUR, que é uma plataforma digital para as comunidades rurais compartilharem visão deles e apoiarem a implementação do turismo regenerativo. Os viajantes podem selecionar passeios em várias comunidades piloto com experiências imersivas que apoiam as comunidades locais.
Fazer uso do extenso sistema de transporte público do Panamá, incluindo ônibus, trens e linhas de metrô, para reduzir a emissão de carbono e apoiar os esforços de transporte sustentável. Desde fevereiro de 2023, o Panamá passou a exigir que todos os veículos de entidades públicas que usam combustível sejam substituídos por carros elétricos, almejando 40% de substituição dos transportes até o ano de 2030.
Alguns exemplos dos diligentes esforços de redução de carbono do Panamá incluem:
– Em 2018, o Panamá introduziu a proibição de sacolas plásticas de uso único, tornando-se o primeiro país da América Central a proibir o uso de sacolas plásticas.
– Delineado no Plano Nacional de Energia do Panamá, o país deve operar com 70% de recursos renováveis %u200B%u200Baté 2050.
– Prevê-se que as emissões do setor de energia do Panamá diminuam em pelo menos 11,5% até 2030 e 24% até 2050.
– Foi criada a Carbon Negative Alliance com o Butão e o Suriname em 2021 para compartilhar as melhores práticas e defender uma maior ambição climática global.
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O Panamá está comprometido em restaurar 50 mil hectares de terras florestais, o que contribuirá para a absorção de aproximadamente 2,6 milhões de toneladas de CO2 até 2050.
– O Canal do Panamá pretende se tornar neutro em carbono até 2030. Só em 2020, já havia reduzido as emissões de CO2 em mais de 13 milhões de toneladas em comparação com rotas alternativas.