Por Revista Forum

Assim como nos últimos 18 dias, ontem foi dia de panelaço contra o presidente Jair Bolsonaro. O protesto feito nas janelas das casas e apartamentos, em meio ao isolamento social que boa parte da população brasileira se submeteu por conta do coronavírus, começou no dia 17 de março, véspera do primeiro pronunciamento do presidente para falar sobre a pandemia.

No dia do discurso, quando Bolsonaro pregou a “volta à normalidade” e minimizou os impactos da Covid-19, a manifestação espontânea ganhou caráter massivo e atingiu seu ápice na última terça-feira (31), quando o presidente falou mais uma vez em cadeia nacional e destilou mentiras sobre a Organização Mundial de Saúde (OMS).

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Para além dos dias de pronunciamento, os panelaços ocorreram diariamente, por vezes maiores, por vezes menores. Mas não cessaram. As palavras de ordem que predominam são “Fora, Bolsonaro” e “Bolsonaro genocida”. Há também apoiadores do presidente que aproveitam o momento para xingar o ex-presidente Lula ou o PT.

Ocorrendo sempre entre 20h e 20h30, os protestos contra Bolsonaro entraram na vida dos brasileiros confinados em casa a ponto do panelaço já se tornar uma referência para as atividades do dia a dia.

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“Hoje minha mãe falou que vai fazer a janta depois do panelaço”, relatou uma usuária do Twitter. “20:30 estamos sempre no horário. O panelaço já virou referência”, postou outro.