
Com informações do Metrópoles
O cardeal Robert Prevost, eleito Papa Leão XIV nesta quinta-feira (8), já foi acusado de ter supostamente acobertado casos de abusos sexuais na Igreja Católica. As polêmicas remontam ao seu período como bispo da Diocese de Chiclayo, no Peru (2014-2023), e a um caso anterior em Chicago (EUA), onde nasceu e atuou como líder agostiniano.
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Caso no Peru
Em abril de 2022, Prevost foi alvo de críticas da imprensa internacional e de grupos de vítimas após dois padres de Chiclayo serem acusados de abusar sexualmente de três meninas. Segundo veículos especializados em Vaticano, o então bispo teria falhado em investigar adequadamente as denúncias e protegido os acusados, atrasando medidas disciplinares.
A Diocese de Chiclayo, porém, emitiu nota negando veementemente as acusações, afirmando que Prevost teria recebido as vítimas pessoalmente, aberto investigação canônica e encaminhado o caso às autoridades civis, além disso, ele também teria enviado relatórios completos a seus superiores na Santa Sé.
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Controvérsia nos EUA em 2000
Antes do Peru, Prevost foi questionado por permitir que um padre agostiniano acusado de abuso infantil morasse em uma comunidade religiosa próxima a uma escola em Chicago. O episódio ocorreu quando o cardeal liderava a Ordem Agostiniana nos EUA (1998-2014). Na época, a ordem afirmou ter seguido “protocolos da Igreja”, mas críticos apontaram risco à segurança de crianças.