Paquistão anuncia derrubada de aviõesDo Portal Terra

Dois aviões militares da Índia foram derrubados pela Força Aérea do Paquistão na Caxemira nesta quarta-feira, 27. Um dos pilotos indianos foi preso. As informações foram anunciadas pelo general Asif Ghafoor, porta-voz das Forças Armadas paquistanesas.

“A Força Aérea derrubou dois aviões indianos no espaço aéreo paquistanês. Um piloto indiano foi capturado pelos militares”, afirmou Ghafoor, pelo Twitter, um dia depois de um ataque aéreo indiano na região da Caxemira controlada pelo Paquistão.

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De acordo com o porta-voz, uma das aeronaves abatidas caiu dentro da Caxemira controlada pela Índia e outro na Caxemira paquistanesa.

A polícia do Paquistão afirmou que, nesta quarta, 27, morteiros disparados por tropas indianas atingiram casas em território paquistanês da Caxemira, causando a morte de seis civis, incluindo crianças, e deixando vários feridos.

Aeroportos fechados
Também nesta quarta-feira, a Índia anunciou o fechamento de quatro aeroportos no norte do País. A decisão foi tomada depois que, segundo o governo, pelo menos três aviões paquistaneses sobrevoaram o espaço aéreo da Caxemira indiana.

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Foram fechados os aeroportos de Pathankot, Leh, Srinagar e Jammu. De acordo com a agência Reuters, fontes extraoficiais apontam que os aeroportos de Chandirgarh e Amritsar também teriam sido fechados.

Ataque indiano

Nesta terça-feira, 26, a Índia anunciou um “ataque preventivo” em uma área da Caxemira controlada pelo Paquistão. O alvo dos indianos foi um campo de treinamento do grupo Jaish-e-Mohammed (JeM, Exército de Maomé), responsável pelo atentado suicida que matou 40 paramilitares indianos recentemente.

“A Índia atacou o maior campo de treinamento do Jaish-e-Mohammed em Balakot. Na operação, muitos terroristas, treinadores, comandantes e jihadistas preparados para atentados suicidas foram eliminados”, declarou Vijay Gokhale, alto funcionário do ministério indiano das Relações Exteriores.

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A Índia acusa o Paquistão de apoiar as incursões de rebeldes islamitas e a rebelião armada na Caxemira, o que o governo paquistanês nega. As duas potências nucleares do sul da Ásia disputam há sete décadas a região himalaia de Caxemira.