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Fotos: Farol de Notícias/Alejandro Garcia

O líder do PMDB em Serra Talhada, João Duque Filho, o ‘Duquinho’, abriu o coração ao Programa Farol de Notícias neste sábado (16), na rádio Vilabela FM, comentando a repercussão do seu anúncio de adesão ao palanque de Victor Oliveira. O empresário externou o incômodo com a forma desleal que alguns setores da imprensa e políticos trataram o assunto e disse que nenhum político da cidade pode julgá-lo da forma “baixa” que estão fazendo porque, segundo Duquinho, “todos eles” também já chegaram a mudar de posição em certo momento de suas carreiras políticas. Como exemplo, citou a união entre Augusto César a Inocêncio Oliveira em 2012 e também as mudanças de Dr. Nena.

“Quem perdeu o nosso apoio, claro que não ia ficar satisfeito com isso, quem perde nunca gosta, mas infelizmente ou felizmente esse é o caminho que a gente resolveu tomar com Victor Oliveira. Fique à vontade cada um para falar o que quiser. Eu acho que todo grupo dentro de Serra Talhada, todo partido político, todo político na cidade já mudou de partido, mudou de posição… E Augusto (César) não pode falar, Nena também não pode falar pois já percorreu vários caminhos… Todos eles já tiveram seu pé em algum grupo político diferente do que estavam antes em Serra Talhada, então a gente não está fazendo nada diferente do que todos já fizeram aqui. E eu cito todos! Porque se for procurar não tem um”, assegurou Duquinho, lamentando a forma como a adesão do PMDB foi atacada:

“Essa história de que você perdeu um aliado e querer acabar com a carreira política, com vida pessoal, a vida moral da pessoa… Isso é muito baixo. Não é correto de levar à sociedade a imagem e a mágoa que você ficou daquela pessoa. Nena já está aí discursando que vai continuar com a candidatura dele, desejo muito boa sorte a ele. Então são discursos de mágoa, à princípio, que depois a cabeça esfria.  Negociata não existe, de forma alguma porque a gente não precisa disso e eu não sou profissional de política. Eu não vivo de político, vivo do meu trabalho. E quanto a chamar de traíra ou traidor, da forma como foi colocada por um profissional de rádio da cidade, me enoja a forma que foi colocada. Se ele tem as tendências políticas dele, que se controle e se equilibre, mas não num programa de rádio que ele diz que é sério de notícias”.

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