Fotos: Farol de Notícias/Alejandro García
A reportagem do FAROL foi o único órgão de imprensa da Capital do Xaxado à participar da entrevista coletiva com o governador Paulo Câmara, nesta sexta-feira (1), em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú. Com direito a fazer apenas uma pergunta, a reportagem priorizou em focar no Serviço de Atendimento de Urgência (Samu), equipamento que foi construído há quase dois anos e que está sem funcionar, trazendo prejuízos não apenas para Serra Talhada, mas para dezenas de municípios circunvizinhos.
A novela se alonga em função da persistência do prefeito Luciano Duque (PT) que diz não colocar o Samu em atividade, enquanto os governos estadual e federal não aportarem recursos para manutenção. O prefeito teme inaugurar o Samu, mas em seguida fechar as portas por falta de compromisso dos entes federativos.
“É uma questão de solidariedade federativa que tem que ser enfrentada, que tem que ser discutida e o Governo de Pernambuco está aberto a isso. Nunca se negou a discutir e a garantia dos recursos estão sendo feitas, mas eu não posso garantir antes do serviço estar funcionando. É uma questão legal”, disparou o governador Paulo Câmara, em resposta ao FAROL.
De acordo com o governador, apenas Serra Talhada e Petrolina estão com as centrais ‘emperradas’, mas o governo de Pernambuco não pode agir sem uma atitude da Prefeitura de Serra Talhada.
“Há um impedimento legal, o estado não pode repassar recursos antes do sistema estar funcionando. A garantia dos recursos ela é dada, eu já reiteradamente disse isso, na época da instalação também. Então, tão logo o poder municipal tem que botar para funcionar a questão da regulação do Samu. Botando para funcionar, evidentemente que o governo do estado vai cumprir sua parte, só posso falar pelo Governo de Pernambuco, não posso falar pelo governo federal”, reforçou.
Rádio Pajeú, Michelli Martins, O secretário do Povo (Evandro Lira), Rodrigo Lima e Giovanni Sá sabatinaram Paulo Câmara em Afogados da Ingazeira
9 comentários em Câmara: “A garantia dos recursos está dada, mas o município tem que botar para funcionar”