PAUTA DO LEITOR: Mães reclamam da falta de ar-condicionado na pediatria do Hospam

Diante das altas temperaturas e o clima desértico em Serra Talhada, crianças que precisam de atendimento hospitalar têm sofrido com a falta de ar-condicionado no setor de pediatria do Hospital Regional Agamenon Magalhães. De acordo com uma mãe, que entrou em contato com o FAROL, mas pede para não ser identificada, o setor está há cerca de um ano sem climatização e as crianças que necessitam ficar internadas na unidade sofrem com o clima e com a proliferação de bactérias. Confira na íntegra a denúncia da leitora e a resposta da direção em relação ao caso.

Foto: Farol de Notícias

“Não quero citar meu nome mas sei que não podemos nos calar diante de muitas situações. Eu estive com meu filho internado no Hospam semana passada e não consigo engolir a situação do setor de pediatria. Os ares-condicionados há mais de um ano sem funcionar sendo que a situação só piora, pois com acumulo de crianças internadas a proliferação de bactérias aumenta, as crianças sofrem mais com o calor do que com a própria doença. Lá é muito abafado até o ar da observação está quebrado ou seja, são novos só falta manutenção. Por coincidência tinha um técnico e eu perguntei sobre o ar-condicionado a ele. Ele respondeu que estava lá para ver o ar condicionado da chefia e que os da pediatria era outra empresa, só faltava o gás na maioria. O dos médicos será que funcionam? Sinceramente, tamanha falta de respeito com as crianças”.

OUTRO LADO

A reportagem do FAROL entrou em contato com a diretora do Hospam, Mauriciana Pereira, que afirmou ter alguns dos ares-condicionados sem funcionar precisando de uma manutenção e que o serviço já foi solicitado. “Alguns estão realmente precisando de reparos, mas essa situação não se estende há um ano. Já foi solicitado o serviço de reparo, mas tem toda uma burocracia para que seja efetuado. Temos que chamar os técnicos, fazer três orçamentos para enviar solicitando a verba para que seja consertado. Infelizmente tem toda essa burocracia, mas já estamos resolvendo”, explicou a diretora.