prisãoA prisão de dois PMs que atuavam em Serra Talhada, detidos na operação Paz no Sertão, deflagrada no início do ano, foi renovada e passou de provisória para preventiva, sem data limite de relaxamento. Em contato com o FAROL, nesta terça-feira (1º), a assessoria de comunicação da Polícia Civil de Pernambuco confirmou a previsão preventiva, neste início de semana, do sargento Luciano Soares, que foi recolhido para um presídio em Recife. O órgão confirmou que ele chegou a ser solto após o término do mandado temporário de prisão, mas acabou novamente detido diante novas provas oferecidas pela equipe de investigação.

Com relação ao cabo Valdevino, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Recife, conseguiu enviar novas evidências à Justiça da participação dele em supostos crimes. “Para o caso do primeiro (Luciano), ele foi solto por estar com prisão temporária e voltou a ser preso hoje (1º) porque saiu a preventiva. Sobre o cabo Valdevino, também continua preso e agora com mais mandados de prisão contra ele. Como já está preso, essas novas provas só contribuem para que ele passe mais tempo no presídio por estes novos crimes”, explicou a assessoria de imprensa, por meio de nota ao FAROL.

FIQUE POR DENTRO

Três policiais militares foram presos em Serra Talhada acusados de uma série de homicídios praticados na cidade. As prisões foram resultado da operação Paz no Sertão, desencadeada  pela Secretaria de Defesa Social (SDS) em março deste ano, após o assassinato do vereador Cícero Fernandes da Silva. As investigações também apontaram que o vereador morto era chefe da organização criminosa responsável pelas mortes. Quatro pessoas ainda seguem foragidas, uma delas é acusada de ser integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo criminoso que atua em São Paulo.