PAZ NO SERTÃO: Novo comandante do 14° BPM diz que prisões de PMs em ST foram pontuais

SEJA BEM VINDO COMANDANTE E TORCEMOS PELO O CLIMA DE PAZ E ORAMOS A DEUS PARA AS PESSOAS SEJA TOCADAS PELO O SENTIMENTO DE PAZ

Senhor comandante da policia militar de Pernambuco, acompanhando vosso comentário de que as prisões de policiais militares envolvidos em crimes são ítens pontuais, como cidadão vejo com uma certa preocupação. Como serratalhadense que conhece um pouco esta cidade e os meandros da segurança pública deste estado, há muito tempo se tem notícias de que policiais militares, ao invés de exercer suas funções fazendo o bem a sociedade, servir de exemplo, alguns deles (minoria), utiliza-se de uma arma, carteira e farda para a prática de atos nefastos a corporação. Há tempos atrás, era muito comum se ver pistoleiros de aluguel (sicários)convivendo na mais perfeita paz no meio da policia militar de serra talhada como se fossem pessoas de bem, e com um ingrediente a mais, gozando além de prestigio, da proteção de quem é pago para trabalhar e prender criminosos. Contudo, esta prática apesar de pontual como o senhor bem enfatiza, parece que não se erradicou, ainda persiste. É dificil ao cidadão de bem que paga seus impostos, ver pessoas remuneradas pelo estado, fazendo mal uso das suas funções. Apesar de serem minorias na prática de crimes, a população muito espera da atuação destes profissionais no tocante a retidão e exemplo.

Senhor comandante, peço-lhe que ao apurar estas denuncias envolvendo policiais militares, vossa senhoria atue dentro do mais estrito limite das suas funções, identificando as 'laranjas' podres existentes no meio da corporação, demitindo-os e punindo-os exemplarmente e, sendo leal e justo até mesmo com quem comete deslizes. Digo isto exercendo a minha condição advogado e cidadão e por ter sofrido no seio da minha família, a injustiça praticada pelo Governo de Pernambuco no episódio conhecido por CHACINA DE SALGUEIRO, quando um tresloucado capitão desta corporação, o qual, já tinha laudos psiquiátricos recomendando seu afastamento e a impossibilidade de comandar batalhões, viajava de Recife a Petrolina e tendo se desentendido com alguns passageiros no onibus, solicitou apoio de policiais militares no município de Salgueiro, pegou a arma de alguns e de modo impiedoso, eliminou a vida de algumas pessoas e causou ferimentos no médico Renato Teixeira Lopes. Episódio este muito bem noticiado pela imprensa impressa e televisiva. Nada obstante ao ato do tresloucado capitão, e tentando se ver livre da responsabilidade por manter nos seus quadros um profissional cuja permanencia não era recomendada por laudos médicos e, quiçá em futuras ações indenizatórias, 0 Governador Roberto Magalhães para fazer bonito com a imprensa e dar uma rápida resposta ao Governador Franco Montoro (SP), mandou prender o tresloucado capitão (no quartel), exonerou os policiais de baixa patente e os colocou na cadeia na companhia de quem um dia foi por eles presos. 0 mais exótico ainda e digno de qualquer apreciação foi a conclusão célere do inquérito policial num prazo de cinco dias, onde as autoridades concluíram terem aqueles policiais de baixa patente (soldados) sido coadjuvantes com o ato daquele militar de alta patente, sendo eles além de demitidos, condenados a uma pena de dois anos e o capitão, até hoje, não foi demitido e permanece recebendo todos seus soldos e promovido em suas patentes, num flagrante desrespeito a todas as normas constitucionais e de responsabilidade do Estado. Diante de tamanha irresponsabilidade do estado e dos seus dirigentes (em especial a Justiça Militar), em 2007, meu irmão indo de São Paulo ao nordeste teve a infelicidade de ser parado em uma blitz policial da policia rodoviária federal e seu nome constava no rol de procurados da justiça, lançado de modo irresponsável pelo estado no INFORSEG, mesmo conhecendo o instituto da prescrição. A partir da irregular prisão, enfrentei uma via crucis junto ao Tribunal de Justiça de Pernambuco, quando procurava pelo processo inicial e o alvará de soltura que hávia liberado a pessoa de José Ailton Nogueira quando da sua prisão no município de Salgueiro, maior sendo a minha surpresa ao saber que entre o trajeto do Fórum do Recife ao Fórum militar, haviam '''SUMIDOS' sete volumes originais do processo, numa flagrante manobra que tinha como cunho principal beneficiar o Capitão Hélio Angelo e isentar o estado das demais responsabilidades a ele inerentes. Tudo isto, sem que encontrasse um responsável por tal ato, pelo misterioso ''SUMIÇO''e a quem visava beneficiar. Ciente de estar sofrendo no seio da minha família a injustiça praticada pelo estado, não ter uma explicação plausível para o sumiço de parte dos processos, dirigi-me ao Tribunal Militar e após ser atendido pelo magistrado Dr. CARLOS HUMBERTO INOJOSA GALINDO, fiz a explanação dos motivos, apresentei todas as razões do meu inconformismo e a pré disposição de procurar o veículo de comunicação e 'jogar lama' na justiça e causar maiores transtornos ao estado, através da exposição dos fatos e dando conhecimento a todos. Este magistrado, tomando ciência dos fatos, e estando diante de um caso que reclamava JUSTIÇA, além de muito bem acolher minha pretensão, aconselhou-me a impetrar um novo habeas corpus em favor do meu irmão, cujo julgamento foi feito e expedido novo alvará de soltura, pondo meu irmão em liberdade. Mas, mesmo tendo minha pretensão acolhida, ter meu irmão liberto, na condição de advogado e cidadão, jamais posso deixar de conclamar a quem tem o dever de representar o estado e fazer justiça, agir contrário ao mister que deve exercer.