Do JC Online

Pernambuco foi o estado que mais fechou postos de trabalho formais no Brasil em março deste ano. O saldo total do Estado foi de menos 9.689 vagas. Os dados referentes à geração de empregos no País são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e foram divulgados nesta sexta-feira (20).

Com o resultado, Pernambuco foi na contramão do Brasil, que fechou o mês passado com um acumulado positivo total de 56.151 vagas.

O índice do Caged avalia a variação entre a quantidade de empregos gerados e postos fechados no País, neste caso durante o mês de março. A indústria de transformação foi a que mais puxou o índice para baixo no Estado: no total foram 8.432 empregos a menos.

Nesse setor, o destaque negativo ficou na indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, que fechou 8.231 vagas do total da indústria de transformação. Logo em seguida aparece a agropecuária, com menos 2.787 postos de trabalho.

Em contraponto, o maior saldo positivo de Pernambuco ficou por conta do setor de serviços, que teve 1.091 mais vagas no último mês. O destaque nessa categoria foi do subsetor de Ensino, que teve saldo positivo de 675 postos de trabalho do total do setor de serviços. A segunda colocação foi da Construção Civil, com uma leve alta de 0,79%, ou seja, 541 vagas.
Sirinhaém e Ipojuca lideram resultado negativo no Caged

Os municípios de Sirinhaém, na Zona da Mata, e Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, ambos na categoria de mais de 30 mil habitantes, sofreram com o resultado negativo na geração de empregos no último mês de março.

Em Sirinhaém foram abertos 74 postos de trabalho e 2.765 fechados. Com isso, a variação teve saldo negativo de menos 2.691 vagas, ou -39,41% da totalidade de Pernambuco.

No município de Ipojuca, abriu-se 560 vagas, ao passo que foram fechadas 1.638. Logo, o saldo negativo foi de 1.078 menos vagas no acumulado, o que significa – 3,84% do total do Estado.

Nas maiores cidades da Região Metropolitana, só Jaboatão dos Guararapes teve saldo negativo: a variação foi de menos 444 postos de trabalho. No Recife, houve um aumento de 624 postos e em Olinda, 68.