Do Diario de Pernambuco

Foto: Carl de Souza/AFP

O Brasil registrou nesta terça-feira (6) pela primeira vez mais de 4.000 mortes por Covid-19 em 24 horas, informou o Ministério da Saúde.

Em meio ao agravamento da crise sanitária, o Brasil, de 212 milhões de habitantes, registrou 4.195 mortes, elevando o total para 336.947 mortes em mais de treze meses de pandemia.

Nesta terça-feira, outras 86.979 novas infecções também foram contabilizadas, elevando o número total para 13,1 milhões.

Superado apenas pelos Estados Unidos, o Brasil é o segundo país com maior número de mortes e infecções.

Nos primeiros seis dias de abril, o número de óbitos chega a 15.432, mantendo a tendência de março, o mês mais letal até hoje com 66.573 óbitos, mais que o dobro do recorde anterior.

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A média móvel (média dos últimos sete dias) é de 2.757 mortes, disparada a maior do mundo hoje.

Especialistas afirmam que nas próximas semanas o país poderá passar por um cenário ainda mais sombrio, com hospitais lotados e a vacinação avançando em ritmo lento, enquanto o governo de Jair Bolsonaro rejeita a aplicação de um confinamento rígido em todo o território devido aos impactos negativos que tal medida gera sobre a economia.

O aumento das mortes provoca cenas duras em cidades como São Paulo, onde ônibus escolares foram habilitados para transportar corpos e enterros noturnos estão sendo realizados para suportar a demanda.

A campanha de vacinação, que começou lentamente em janeiro e tem sido objeto de disputa política, avançou nos últimos dias, embora o país ainda não tenha garantido o número de doses necessárias para acelerar o ritmo de inoculação.

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Até o momento, 20 milhões (9,8% da população) receberam a primeira dose e 5,8 milhões (2,7% da população) a segunda