O dia do povo brasileiro exercer seu direito à cidadania e ir às urnas para decidir o destino do país, se aproxima. O Farol de Notícias foi ao Pátio da Feira Livre de Serra Talhada para ouvir os comerciantes sobre o fluxo das vendas relacionadas às eleições, e suas expectativas para depois do voto.
Emerson Pereira Barbosa (Emerson Modas), 36 anos, vende no Pátio da Feira desde 2015:
“Que mude, que venha alguma novidade para a gente, que possa melhorar tanto na parte econômica como na saúde, no geral. Que entre o político para tomar de conta do nosso país. Eu acho que Bolsonaro pegou um período da pandemia, e não foi tão bem. A pandemia afetou muito. Todos têm seus problemas, mas eu vou votar em Lula. Cada um tem seu partido. O tempo de Lula para mim foi bom, não sei se foi para todos. Cada um tem seus problemas. [Procura por camisas e bonés] Teve bastante, tanto do lado de Bolsonaro quanto de Lula. Vendi bastante camisas e bonés. Tanto que não tenho mais nada de política. 20 camisas de Bolsonara e 20 de Lula, vendi todas em 15 dias. Eu comecei a trabalhar aqui na loja em 2015, e até 2020, 2021, eu viajava para comprar coisas e era o mesmo valor, mas do ano passado para cá, as coisas dobraram de preço”.
Edson de Souza, 46 anos, há mais de 30 anos que vende confecções no Pátio da Feira:
“Está fraco o comércio, mas para as vendas de camisas de Bolsonaro, vendi todas, foram 350 no mês. [A eleição] É importante para o futuro do Brasil. Espero que não tenha nenhum golpe, nenhum roubo; porque a previsão é para ter, espero que não tenha. O comércio em si está fraco, deu uma reagida na festa que teve [Festa de Setembro], mas está devagar. A expectativa é que [o comércio] melhore quando passar essa eleição”.
Maria Genilda de Jesus, 59 anos, há mais de 20 anos vende confecções no Pátio da Feira Livre de Serra Talhada.
“Eu espero melhorar o comércio, baixar as coisas que estão muito altas. As vendas foram fracas, espero que aumentem [após a eleição]. [A Política no comércio] Influenciou sim negativamente. Nós estamos aqui, só Deus para ter misericórdia de nós. Ralando mesmo. Têm dias que a gente vem, e sai sem vender”.
Jairo Barbosa de Carvalho (Júnior Confecções), 47 anos, vende no Pátio da Feira há 13 anos:
“Está pingando [vendas]. Estava bom até o dia da festa, mas passou e as pessoas estão sem dinheiro, compraram muito no cartão e estão pagando as contas agora. Deu uma parada, mas se Deus quiser vai melhorar! Eu não tenho vendido porque eu não trago, mas o pessoal pede muito [camisas dos políticos]. Trago somente camisas vermelhas, azuis e amarelas, do Brasil; que o pessoal de Bolsonaro e de Lula gosta de usar, mas de política mesmo, eu não trago; mas a procura é grande, hoje já vieram atrás. [No dia 2] Espero paz e que ganhe o melhor, porque para mim nenhum presta, mas infelizmente tem que ganhar um. Esperar que ele faça alguma coisa por nós, a população mais pobre que está precisando, que somos nós. Eu tenho que ter otimismo que melhore, mas eu não vejo nesses dois candidatos que estão aí… Bolsonaro pegou a pandemia e não pôde ajudar muito por causa disso, mas o governo dele não foi bom. Você vê a popularidade dele lá embaixo no Nordeste. Lula prometeu muita coisa e vejo que ele não vai resolver isso, mas vamos esperar para ver. Estou doido para votar”.
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Por falar Nesse assunto, queria deixar aqui um comentário muito estarrecido com uns feirantes que tomaram de conta da calçada da rua 15, ali vizinho a porta do mercado público, tomaram toda a calçada juntamente com um ponto de mototaxi, hoje eu passei lá e tive que ir pro meio da rua, isso é um descaso da prefeitura, entendo que todos tem que ganhar o pão, mas a calçada é exclusiva dos pedestres, eles deveriam ter bom senso e liberar a calçada.
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