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Fotos: Alejandro Garcia / Farol

No último dia 8 de janeiro se comemorou o Dia do Fotógrafo, um profissional que não pode faltar no nosso dia a dia. Para marcar a data, conversamos neste domingo (18) com Francisco de Assis da Silva, ou simplesmente ‘Pelé’, filho de Serra Talhada, que iniciou a profissão em 1977. Tranquilo e com um jeito manso de falar, Pelé começou fazendo fotografia com o saudoso Jesus Vasconcelos, que montou um estúdio no prédio onde funcionava o antigo Cine Art, na Rua Agostinho Nunes Magalhães.

“Tudo o que aprendi em fotografia foi com o seu Jesus e sou muito grato. Os tempos eram outros e ainda guardo muitas recordações. Inclusive do Cine Arte e dos seus grandes filmes”, relembra. Aos 55 anos anos e com a vida consolidada, Pelé diz que todo o sustento da família foi através das lentes fotográficas.

“Se eu fosse nascer de novo e pudesse escolher eu queria nascer fotógrafo novamente. Criei meus filhos e ainda vivo de fotografia. Não tenho dúvidas que faria tudo de novo”, confirmou Pelé.

APELIDO

Durante a entrevista, Francisco de Assis explicou como nasceu o apelido Pelé que acabou sendo a sua logomarca profissional.

“Num desfile de 7 de setembro, em 1978, eu estudava no Cornélio Soares e ia desfilar de marinheiro. Tava tudo certo. O tema era a Copa do Mundo e uma homenagem a seleção brasileira. O menino que ia desfilar de Pelé faltou. Então disseram: “entra aí Francisco, você vai ser o Pelé. Pois bem. Fiquei Pelé até hoje”, relembra Francisco de Assis, com orgulho.

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PELÉ E O FILHO, DIEGO, SEGUINDO OS RASTROS DO PAI
PELÉ E O FILHO, DIEGO, SEGUINDO OS RASTROS DO PAI