Publicado às 06h deste sábado (14)

Transmitidas pela fêmea adulta do mosquito Aedes aegypti, a dengue, zika e chikungunya têm acometido os pernambucanos e proporcionado um aumento expressivo no número de casos nos primeiros sete meses de 2021 em Pernambuco.

Até o último dia 30 de julho, foram confirmados 9.378 casos para chikungunya, 6.926  para dengue e 10 para o zika. Em relação ao mesmo período do ano anterior, as confirmações chikungunya tiveram um aumento de 469% nos casos envolvendo chikungunya (1.648 casos confirmados em 2020), enquanto houve uma queda de 15,2% para dengue (8.174 casos) e de 28,6% para zika (14 casos). No último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), correspondente a semana epidemiológica (SE) 30, há ainda o registro de 31 casos que evoluíram para o óbito suspeitos para as arboviroses, sendo 1 confirmado para dengue e dois já descartado, enquanto os demais seguem em investigação pelos municípios.

A partir desse balanço, o Governo de Pernambuco chama atenção para o aumento de casos das três doenças e alerta para a importância da vigilância epidemiológica nos municípios.

“O atual cenário epidemiológico é identificado pela ampla disseminação das populações do mosquito nos mais diversos territórios e acende um alerta para as notificações de casos e ações de combate. Essas doenças epidêmicas costumam se apresentar de forma diferenciada nesses locais, pois a cada período podem ser identificadas situações endêmicas dos três agentes em anos consecutivos”, alerta a gerente de Vigilância das Arboviroses, Claudenice Pontes.

A gestora destaca ainda que o contexto da pandemia do novo coronavírus foi um fator que dificultou que os municípios continuassem realizando suas ações de vigilância, que precisam ser otimizadas, principalmente nesse período de alta nos números.

A SES-PE continua realizando as análises das notificações de casos suspeitos de arboviroses e prestado o devido apoio técnico aos gestores. E é a partir desse monitoramento que se pode conhecer a realidade epidemiológica da doença e agir com estratégias de prevenção e combate.