Tão importante quanto a eleição da Presidência Municipal  de Serra Talhada (CMST) é a definição dos nomes dos líderes do governo e da oposição que devem equilibrar a discussão em plenário. Pelo lado governista, já é dado como certa a indicação do vereador petista Sinézio Rodrigues. Entretanto, ainda há uma indefinição quanto ao nome do futuro líder da bancada de oposição. Entre os cogitados estão o ex-vereador Pinheiro de São Miguel (PTB) e o novato Leirson Magalhães (PSB). O Partido Social Democrático (PSD) também pode entrar na disputa.

Dependendo da escolha, que será oficializada somente em fevereiro, a sociedade poderá ter uma ideia de qual será o perfil da bancada oposicionista. Se de uma oposição responsável e fiscalizadora, acompanhando cada passo do prefeito eleito Luciano Duque. Ou uma oposição raivosa, passional e inconsequente, levando o debate, às vezes, para o campo pessoal e de intrigas entre grupos. Na prática, a Serra Talhada do século 21 requer um parlamento onde o terreno das futricas sejam enterradas no lixo e promova um debate de nível qualificado e independente.

A última experiência de oposição intransigente e ‘xiita’ ocorreu durante o governo Augusto César (1993-1996) em que, na época, os vereadores Cecílio Tiburtino e Dr. Netinho eram ‘ferozes’ nas críticas e nas ações de oposição. Ambos não conseguiram a reeleição, mas podem trabalhar para a reeleição do deputado Augusto César em 2014. Coisas da política…