Do Diario de Pernambuco

Foto: Reprodução/Pixabay

O Peru fechará suas praias e piscinas públicas em 31 de dezembro e 1º de janeiro para evitar aglomerações e riscos que podem propagar novas infecções da Covid-19 durante as festas de fim de ano, informou o governo nesta quarta-feira (29).

“A nível nacional, em 31 de dezembro e 1º de janeiro, o uso de praias, lagos, rios, lagoas e piscinas públicas não será permitido”, disse o ministro da Saúde, Hernando Cevallos, em coletiva de imprensa.

“O mais importante é defender a saúde da população e evitar infecções massivas”, acrescentou.

Cevallos indicou que no restante dos dias de verão o acesso às praias estará liberado liberado, respeitando a capacidade e as medidas estabelecidas pelo governo diante da pandemia, como o uso de máscara e o distanciamento.

As Forças Armadas e a polícia apoiarão os municípios na vigilância das praias.

Durante o feriado de Natal centenas de pessoas foram passear nas praias, o que causou aglomerações. O Peru fechou suas praias entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021 para evitar multidões e uma escalada de novos casos de Covid-19.

O país andino enfrenta um repique da pandemia: as infecções dobraram no último mês, para mais de 1.500 por dia.

Após o repique, o governo proibiu reuniões familiares e festas no Natal e no Ano Novo, e antecipou o toque de recolher que vai das 23h às 4h durante esses dias.

Com essas medidas, o Peru espera conter a variante ômicron, altamente contagiosa, da qual registra 116 casos, segundo o Ministério da Saúde.

Além disso, reforçou a campanha de vacinação, que já atinge 77% da população-alvo.

O governo peruano prorrogou até 31 de janeiro o estado de emergência vigente por 21 meses devido à pandemia.

Com 33 milhões de habitantes, o país sul-americano tem a maior taxa de mortalidade pela pandemia do mundo: 6.122 por milhão de habitantes, segundo balanço da AFP, com base em números oficiais.

O Peru acumula mais de dois milhões de casos de Covid-19 e mais de 202.000 mortes desde o início da pandemia.