Pesquisa traz péssima notíciaDa Veja

Se a intenção de Jair Bolsonaro (PL) era alavancar sua candidatura à reeleição com o aumento do Auxílio Brasil até o final do ano, a última edição da pesquisa Genial/Quaest mostra que os planos do ex-capitão podem não ter o efeito esperado.

A sondagem aponta que, apesar de a avaliação do governo ter melhorado entre aqueles que recebem o benefício — a aprovação de sua gestão passou de 24% para 25% entre o grupo –, o ânimo não refletiu na percepção do presidente pela população.

Veja também:   Relatório da Polícia Federal sugere que ex-presidentes Lula e Dilma sejam denunciados

Dados do levantamento mostram que, levando em consideração apenas os eleitores que recebem o Auxílio Brasil, a capacidade de pagar contas piorou em relação à ultima edição da sondagem, de 17 de agosto. Aqueles que dizem ter dificuldade de quitar os boletos em dia passaram de 51% para 57%.

A Quaest também apontou que parte da população não está atribuindo diretamente o benefício do governo a Bolsonaro. Ao serem perguntados quem é o principal responsável pelo aumento no subsídio — elevado a 600 reais até o final do ano –, 51% responderam ser Bolsonaro, queda de sete pontos percentuais em relação à sondagem do meio de agosto.

Veja também:   Confira as atrações do fim de semana em ST

Por outro lado, a proporção daqueles que estão creditando a alta nos valores ao Congresso subiu — passou de 9% para 16%.

Por fim, a pesquisa perguntou aos entrevistados se, sabendo do aumento do Auxílio Brasil, quais seriam as chances do voto em Bolsonaro.

Aumentou a quantidade dos que dizem que as chances diminuem — o índice destes passou de 28% para 35% — , enquanto recuou de 24% para 22% os eleitores que dizem que a probabilidade aumentaria.