A Prefeitura de Serra Talhada resolveu se pronunciar sobre a denúncia do médico oftalmologista Dilson Lucena, que procurou o FAROL, na última segunda-feira (22), garantindo que a prefeitura estava lhe cobrando uma taxa de licença de construção de mais de R$ 7 mil sem critério algum. Ele chegou a cogitar que isso teria motivação político-partidária. O secretário de Finanças, Marcondes Osório, refutou a tese do médico e ainda justificou a cobrança.

“Não tem nada de perseguição política. O médico está construindo um empreendimento com mais de 2.700 metros quadrados. Com dois pavimentos, subsolo, é quase um hospital. A cobrança é feita tendo como base o metro quadrado”, declarou Marcondes Osório, informando ainda que a cobrança está defasada. “Estes valores são de 2006 e encontram-se no Código Tributário. Estes valores estão defasados com relação a outros municípios.

Marcondes Osório também rebateu a informação de que Dilson Lucena teria lhe procurado por três vezes e não tinha sido atendido pelo governo. “Não fui procurado nenhuma vez por este senhor. Entretanto, estou a disposição para qualquer esclarecimento sobre o asunto, porque não há tratamento diferenciado por parte deste governo”, finalizou Osório.